É um facto: as pessoas que nascem na Coreia do Norte, muito dificilmente sairão do país. Ao contrário da maioria das nações, onde os cidadãos são autorizados a circular livremente, com o recurso a certos documentos, na Coreia do Norte a situação é diferente.
Sob o regime totalitário de Kim Jong-Un, que está ordem do dia devido às tensões com os EUA, um cidadão norte-coreano só pode sair do país com a autorização do estado e depois de pagar uma larga quantia de dinheiro, caso contrário, viajar para o estrangeiro é um ato ilegal, descreveu o site Business Insider.
Poucas pessoas recebem esta autorização, que acontece em dois cenários frequentes: visitar parentes na China ou viajar a trabalho. Os afortunados que conseguem o consentimento do estado para sair do país e que tenham cerca de 360 euros para pagar (o que na Coreia é muito dinheiro) recebem um passaporte básico – um documento temporário que deve ser devolvido aquando do regresso ao país.
Existem também passaportes diplomáticos e oficiais, concedidos a políticos e funcionários de alto escalão. Mas mesmo estes passaportes têm validade de cinco anos e devem ser devolvidos depois do regresso a Coreia do Norte.
É por causa disso que o passaporte norte-coreano é um dos documentos mais raros do mundo. No entanto, graças ao site Passport-collector, que reúne documentos raros de viagens, é possível ver um passaporte da Coreia do Norte e conhecer melhor as restrições de viagens impostas aos seus cidadãos.
Ao contrário do português, que está entre os melhores do mundo, o passaporte norte-coreano é um dos mais fracos – só permite a entrada em 42 países sem visto.
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