Além de um teste negativo, as pessoas procedentes de países de "alto risco", aos quais o Reino Unido aplica quarentena obrigatória, terão de ficar isolados por dez dias, afirmou o Executivo.
Com isso, busca-se proteger o país "contra novas estirpes do coronavírus, como as observadas na Dinamarca e na África do Sul", explicou o governo.
A medida aplica-se tanto à Inglaterra quanto à Escócia.
Somados à quarentena, "os testes realizados antes da saída trarão uma linha de defesa suplementar. Eles ajudar-nos-ão a controlar o vírus enquanto implantamos a vacina, de forma constante, nas próximas semanas", alegou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, citado no comunicado.
Shapps destacou, em entrevista ao canal Sky News, que existe "preocupação" com a eficácia das vacinas na variante do vírus descoberta na África do Sul, e o Reino Unido "não pode correr riscos".
País europeu mais atingido pela pandemia, com mais de 78.500 mortes, o Reino Unido descobriu em dezembro a sua própria variante do vírus, entre 50% e 70% mais contagiosa que as anteriores segundo seus cientistas.
A partir da próxima semana, quem chegar ao país de comboio, ferry, ou avião, deverá apresentar teste negativo antes do embarque e poderá ser verificado na chegada. Quem violar a norma pode ser imediatamente penalizado com uma multa de 500 libras.
Exceções estão previstas, como no caso dos camionistas e de crianças menores de 11 anos, entre outros casos.
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