A monitorização contínua conduzida pela Coral Reef Research Foundation (CRRF) revelou que as populações de águas-vivas encontravam-se a recuperar após os declínios que resultaram das condições de seca ocorridas em Palau em 2016. Condições similares ocorreram em 1998, que também dizimaram as populações de águas-vivas, mas que acabou por recuperar totalmente quando as condições voltaram ao normal.

Os ambientes únicos encontrados nestes ecossistemas foram um forte argumento para a sua inscrição como Património da Humanidade pela Unesco.

Com base nas condições atuais e na recuperação contínua do local, foi determinado que o lago Ongeim'l Tketau Jellyfish tinha um número suficiente de águas-vivas para proporcionar aos visitantes uma experiência de qualidade. De acordo com uma bióloga da Coral Reef Research Foundation, o lago dispõe atualmente de 630 mil medusas douradas (contagem realizada em dezembro passado).

As medusas douradas são uma subespécie única e que só se podem encontrar nesta parte do mundo.

No entanto, enquanto o lago estiver aberto ao público a administração local irá continuar a salvaguardar e a garantir a sua proteção e o uso sustentável deste local único. Para isso foram criadas novas medidas.

Os turistas devem agora assinar um certificado em que se comprometem a agir de forma ecológica e responsável, e que inclui não apanhar conchas, estrelas do mar e outras espécies; o uso de protetor solar é proibido (de acordo com um estudo realizado em 2017 pelo governo da região, ficou provado que os protetores solares danificam estes ecossistemas); não alimentar peixes e tubarões; não tocar e pisar corais ou outras espécies. Também se pede aos turistas que aprendam mais sobre a cultura local e que a respeitem.

Nadar no lago só é permitido com guias especializados.