Há vinhos que merecem ser admirados, tanto pela excelência do líquido, como pelo rótulo da garrafa, considerada uma verdadeira obra de arte. O “Mouton Rotschild” tem estas duas características. Desde 1945 que o rótulo das colheitas é desenhado por um pintor diferente. O primeiro foi Philippe Jullian, seguindo-se Salvador Dali, Joan Miró, Pablo Picasso, Andy Warhol e Francis Bacon, entre outros. Nenhum dos artistas é pago para fazer este trabalho. Em troca, recebem vinhos de duas colheitas diferentes, incluindo a que ilustraram.

Quem tiver em casa uma garrafa de “Mouton Rotschild”, considerado um dos grandes vinhos franceses pode considerar-se cheio de sorte por dois motivos: pela excelente qualidade do nectar e, também, pelo facto de cada garrafa valer milhares de dólares em qualquer leilão da Christie´s, Sotheby´s ou Antique Wine Company.

A história deste vinho fino da região vinícola de Pauillac, em Bordéus, no sul de França, começa em 1853. Nesse ano, o barão Nathaniel de Rotschild comprou uma propriedade com 70 hectares de terreno. Mais tarde, outro membro da família, aproveitou o terreno para começar a produzir vinho, seguindo métodos de fabrico muito antigos – até os bagos de uvas sã criteriosamente seleccionados.

Os vinhos Rothschild apresentam uma cor bastante viva, com uma coloração laranja e um ligeiro toque de vermelho. Tem notas de groselha, pimenta e couro, levantada pela frescura do jacinto e um toque de cedro. No paladar, apresenta um equilíbrio perfeito entre a elegância dos taninos sedosos e do refinamento de notas aromáticas de carvalho e deliciosamente picantes. Um vintage surpreendente, muito harmonioso e característico, unindo a suavidade dos seus taninos com o charme dos seus sabores delicados. Este “néctar dos deuses” é composto pelas castas Cabernet Sauvignon (77%), Cabernet Franc (12%), Merlot (12%) e Petit Verdot (2%)

Os solos são do período quaternário como boa parte dos vinhedos de Bordéus. São caracterizados por uma grande abundância de pedras (pelo menos 40 a 50%), o que garante boa permeabilidade do’ terroir’. No entanto, a drenagem natural era insuficiente e foi construída uma rede em tubos de cerâmica ainda no século XIX que mantém o solo em perfeitas condições. Os enólogos costumam dizer que as uvas dos Rotschild estão abençoadas por Deus.

Vinhos exclusivos

Château Corton Grancey Grand Cru 2003

Tem as suas origens no século XVII e hoje pode-se dizer que é um império do vinho. Localizado na região da Borgonha, este Pinot Noir é um vinho simples, sabores de framboesa, taninos bem equilibrados e um leve toque mineral no final. Se você quer tomar um verdadeiro Pinot Noir, delicado, frutado e suave, esta é uma boa opção.

Château Margaux

Um dos mais exclusivos vinhos do mundo. Fabricado na região de Bordéus, em França, pertence à categoria ‘grand cru premier classé’. É composto por Cabernet Sauvignon (75%), Merlot (20%), Petit Verdot (3%) e Cabernet Franc (2%).

Le Montrachet

Produzido na Borgonha é um vinho branco seco, elaborado com a uva Chardonnay, no coração da Cote D’Or, um dos solos mais propícios ao desenvolvimento desta casta. A temperatura ideal para beber um Montrachet ronda os 12 graus e deve ser acompanhado com marisco.

Corton Clos du Roy Domaine Hippolyte Thevenot 2002

Um vinho muito bem estruturado, com sabores refrescantes de cereja, alcaçuz e bastante mineral. vinho leve, na idade certa para seu consumo. Muita fruta com final longo e ‘smoky’. Possui uma qualidade muito acima da média da Cotê d’Or. Estes vinhos são distribuídos para os melhores restaurantes da Europa e Estados Unidos.

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