Esses criaturas míticas são encontradas em todo o mundo. A simples menção do nome de um bicho-papão local – o Bunyip na Austrália, a avó tigre da China ou a Cuca no Brasil – assustará uma criança em idade pré-escolar.

“Alguns pais tentam assustar os filhos para que sigam as regras”, dizem os investigadores da Purdue University. “Não é uma forma muito eficaz de controlar o comportamento das crianças. O medo usa os níveis mais baixos do cérebro, por isso as crianças não aprendem a pensar quando os pais usam o medo.” No entanto, segundo psicólogos, as figuras alegóricas e a dramatização ajudam a criança a processar as suas emoções e a descobrir como as coisas funcionam.

A tempo do Halloween, a TheToyZone analisou livros e artigos para descobrir os exemplos mais exclusivos de bicho-papões locais ao redor do mundo.

O Coco ou coca é o bicho-papão que se destaca em Portugal. O nome do "coco" é frequentemente usado como um alerta para um mal iminente. Isso ocorre quando as crianças desobedecem os pais, recusam-se a dormir, a comer ou quando tentam aventurar-se em lugares perigosos. O "coco" é considerado um devorador de crianças e um sequestrador.

Diz-se que o "coco" ou "coca" vigia as crianças, muitas vezes observando do topo dos telhados, o que deu origem à expressão "ficar à coca". No geral, o "coco" é uma figura que é usada para incutir obediência nas crianças e alertá-las sobre os perigos de agir de maneira desobediente.