Atualmente, os bilionários – apenas 0,000035% da população mundial – controlam 3,5% da riqueza mundial; os 50% mais pobres possuem apenas 2%. No entanto, os bilionários não são todos iguais e provocam sentimentos muito diferentes. Enquanto uns são vistos como visionários capazes de mudar o mundo, outros são entendidos pela opinião pública como pouco sérios ou excêntricos.
Com cada vez mais bilionários, alguns com mais fãs do que outros, a BusinessFinancing.co.uk decidiu identificar quais o mundo realmente valoriza - e quais atraem mais ira.
Foram analisados tweets com geotag contendo os nomes dos bilionários mais comentados. Consideramos apenas bilionários famosos pela sua riqueza, em oposição a bilionários de desporto ou entretenimento como Michael Jordan e Kim Kardashian.
A lista final de bilionários famosos incluiu: Elon Musk, Bill Gates, Jeff Bezos, Rupert Murdoch, Mark Zuckerberg, Warren Buffet, Larry Page, Larry Ellison, Sergey Brin, Steve Ballmer, Michael Bloomberg, Mark Cuban, Sheryl Sandberg, Donald Trump, e Richard Branson.
Foi usado o algoritmo de IA do HuggingFace para extrair o sentimento do tweet sobre os bilionários em estudo. Se um tweet tivesse mais de 50% de probabilidade prevista de ser negativo, ele era rotulado como tal, da mesma forma para tweets positivos. Por fim, foi calculada a percentagem de tweets rotulados como negativos e positivos para descobrir os bilionários mais odiados e amados do mundo.
Conhecido tanto pela sua filantropia quanto pela sua fortuna, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, co-criou o Giving Pledge para incentivar as pessoas mais ricas a fazer doações de caridade. Essa pode ser uma das razões pelas quais ele é o bilionário mais amado em 37 países. Bill Gates é particularmente adorado na Namíbia, onde, de 449 tweets sobre ele, 62,58% incluíam um sentimento positivo. Em Portugal, o bilionário mais adorado é Jeff Bezos.
Donald Trump é o bilionário mais odiado do mundo, com 84 países - incluindo Portugal - a falarem sobre ele mais negativamente do que positivamente. Apesar de ser o ex-presidente dos EUA, é o Reino Unido que mais o despreza: dos 500 tweets sobre ele, 61,20% incluíam um sentimento negativo.
Publicado originalmente a 3 de outubro de 2022.
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