Para proteger as fronteiras da então Britânia o imperador Adriano, que governou entre 117 e 138, ordenou a construção de uma muralha para a defesa dos ataques das tribos que habitavam a Escócia, assinalado, assim, os limites ocidentais do Império Romano.

A construção feita por soldados das legiões romanas iniciou-se no ano de 122 e ficou pronta em 126. A muralha tinha cerca de 118 quilómetros e estendia-se desde o rio Tyne até ao oeste da Cúmbria. Serviu como um fio condutor para a construção de estradas e cidades que se estabeleceram ao longo da fortificação.

Erguida em pedra e turfa, a muralha tinha 4,5 metros de altura por 2,5 metros de largura. O seu topo era percorrido por uma estrada de 1 metro de largura, de forma a facilitar as comunicações e os transportes.

A Muralha de Adriano ficou sobre o comando de tropas romanas até ao século V, altura em que estas se retiraram da Grã-Bretanha. A partir daí, a estrutura caiu em abandono, tendo os seus materiais sido utilizados para a construção de outros edifícios, o que contribuiu para o desaparecimento de várias secções.

Só no século XIX começou a haver interesse pela preservação da muralha que foi declarada, em 1987, Património Mundial da Unesco.

Hoje em dia, a Muralha de Adriano é uma atração turística que pode ser visitada através de diversos itinerários, inclusive rotas de caminhadas.

Aqui pode ver um mapa das partes visitáveis da muralha.

Para as comemorações dos 1900 anos estão previstas inúmeras atividades, que pode consultar no site oficial.

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