"Os passageiros e membros de tripulação que visitaram a China continental nos últimos 14 dias ou que vieram de lá durante este período não serão autorizados a bordo dos navios", explica um comunicado divulgado pela CLIA em Hamburgo.

A CLIA informou ainda que as viagens e os itinerários serão reprogramados, modificados, ou cancelados, em caso de necessidade, em conformidade com as autoridades dos países e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A associação adotou as medidas para conter a propagação do coronavírus, que já provocou 361 mortes e deixou mais de 17.000 infectados na China.

O anúncio estende uma iniciativa adotada de maneira individual por várias empresas, como o MSC Cruzeiros, Costa Cruzeiros e o Royal Caribbean, que decidiram proibir o embarque de passageiros que estiveram na China recentemente.

Desde o surgimento do novo coronavírus, as empresas de cruzeiros aplicam medidas de controlo dos passageiros antes do embarque, como por exemplo verificar a temperatura.

Na quinta-feira da semana passada, quase 7.000 turistas e membros da tripulação permaneceram bloqueados a bordo de um navio de cruzeiro no porto italiano de Civitavecchia, felizmente, os exames de laboratório descartaram o contágio pelo novo coronavírus.

A Ásia é o terceiro maior mercado para os cruzeiros, atrás dos Estados Unidos e da Europa, com 4,24 milhões de passageiros em 2018, segundo a CLIA.