Cada “box” de 4x4 metros, cercado por cordas, está separado por três metros um do outro, podendo ser ocupado por até seis pessoas da mesma família.

“Há pessoas que não foram vacinadas e isso serve para mantê-las distantes”, disse à AFP Paola Robles, uma estudante de 20 anos, na praia de Los Yuyos acompanhada pela filha e pela irmã.

"Verão seguro", dizem algumas placas nas praias de Los Yuyos e Agua Dulce, onde os banhistas devem andar sempre de máscara, exceto ao entrar no mar.

Há um ano, o governo peruano encerrou as praias por duas semanas durante as festas de fim de ano para evitar multidões e a propagação da COVID-19.

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O Peru assiste a um reacender da pandemia: no mês passado, as infecções duplicaram para mais de 1.500 por dia e as mortes para mais de 50 por dia.

Com o novo pico, o governo peruano proibiu reuniões e festas familiares de Natal e de fim de ano e reforçou a campanha de vacinação, que já alcançou 72% da população.

O Peru acumula mais de dois milhões de casos de COVID-19, que causaram mais de 201.000 mortes no país.

O país andino de 33 milhões de habitantes tem a maior taxa de mortalidade pela pandemia do mundo, 6.122 por milhão de habitantes, de acordo com um balanço da AFP, baseado em números oficiais.