Quem visitar a torre de treliças de ferro entre maio e novembro poderá desfrutar de eventos culturais e apresentações, incluindo uma exposição imersiva na qual uma versão digitalizada do criador conta a história da construção.
Será inaugurado durante o verão uma exposição no átrio do monumento. Já no outono, a "dama de ferro" irá inaugurar um espetáculo que mistura música eletrónica e arte digital.
Em comemoração, o serviço de Correios da França emitirá um selo especial a partir de 27 de março.
"Construir uma torre de 300 metros no final do século XIX no coração de Paris, a torre mais alta do mundo na época, é um desafio incrível, da ordem da ficção científica", defendeu Jean-François Martins, presidente da companhia pública que faz a gestão da torre.
"Comemorar o centenário da sua morte é celebrar o espírito de conquista científica, a genialidade humana", acrescentou.
Os parentes do engenheiro - autor de outras construções importantes na França e em outros países - solicitaram a admissão dos restos mortais de Gustave Eiffel no Panteão de Paris, onde estão ilustres personalidades francesas.
Myriam Larnaudie-Eiffel, tetraneta do criador, explica que "Gustave Eiffel personificava a França industrial e era um líder com ideias socialmente avançadas".
Eiffel projetou pontes na China, Vietname e Bolívia, igrejas no Peru e Chile, o porto da cidade do Porto, a estação ferroviária de Budapeste e a estrutura da Estátua da Liberdade em Nova Iorque.
A Torre Eiffel recebeu, em 2022, 6,2 milhões de visitantes e gerou 100 milhões de euros em receita.
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