Os viajantes que mentiram sobre o seu histórico de viagens no formulário obrigatório de localização de passageiros no Reino Unido, para evitar a quarentena em hotel, arriscam-se a uma multa entre entre £ 5.000 e £ 10.000 (entre cerca de 5700 e 11.400 euros) e uma pena máxima de 10 anos de prisão.

"Não peço desculpas pela força dessas medidas porque estamos a lidar com uma das maiores ameaças à saúde pública que enfrentamos como nação", disse o secretário de Saúde Matt Hancock, segundo relatou a Associated Press. "Pessoas que desrespeitam essas regras estão a colocar-nos em risco."

A partir de 15 de fevereiro, todos os viajantes para o Reino Unido, incluindo residentes, serão obrigados a ficar em quarentena em quartos de hotel durante 10 noites ao chegar de 33 destinos da “lista vermelha”, onde se inclui Portugal. Quem chegar ao Reino Unido e omitir no formulário ter estado num desses países, nos dez dias anteriores, está sujeito a pena de prisão até dez anos. O programa de quarentena custará aos viajantes cerca de 2 mil euros para toda a estadia de 10 noites. Os custos do programa cobrem acomodação, alimentação e testes COVID-19.

As companhias aéreas e as empresas de viagens também serão responsáveis ​​por garantir que os passageiros tenham feito os preparativos necessários para a quarentena antes da viagem. As multas para viajantes e empresas que não cumpram o contrato incluem uma multa de £ 1.000 (1140 euros) por não realizarem o teste COVID-19 antes da viagem.

Todos os viajantes para o Reino Unido devem apresentar resultados negativos ao teste COVID-19, feito 72 horas antes da viagem. Alguns viajantes podem sair da quarentena após cinco dias se chegarem de um país que não esteja na lista vermelha.

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