A reabertura de locais do património será gradual e no primeiro grupo não está a cidadela inca de Machu Picchu, a joia da coroa do turismo peruano.

"Serão reabertas as portas dos museus, monumentos e sítios arqueológicos públicos a partir de 15 de outubro, de forma progressiva e por etapas, como parte da fase quatro de reativação económica do país", disse à imprensa o ministro da Cultura, Alejandro Neyra.

Neya explicou que o acesso será gratuito a museus e sítios arqueológicos até 15 de novembro, mas com ocupação de 50% da capacidade.

Esta "marcha branca" ou período de testes poderá ser estendido por mais alguns dias, disse Neyra.

Mas Machu Picchu, que assim como os demais sítios arqueológicos está fechada desde 16 de março, não foi mencionada entre os locais que vão reabrir em 15 de outubro, porque é necessária uma coordenação entre o Ministério e autoridades regionais e locais.

O ministério informou que fará trabalhos de desinfecção e manutenção dos museus e sítios arqueológicos para proteger visitantes e trabalhadores e preservar o património.

Os visitantes deverão se inscrever previamente na página do Ministério da Cultura na internet ou através das redes sociais.

Os visitantes terão que manter pelo menos um metro de distância entre si e usar máscaras. Além disso, será feita a desinfecção das mãos e dos sapatos, será medida a temperatura e se houver febre ou outro sintoma da COVID-19, o acesso não será permitido.

Os grupos para fazer visitas aos museus não serão superiores a cinco pessoas. Por enquanto, crianças e idosos não vão poder entrar.

Enquanto isso, o governo autorizou a reabertura a partir desta quinta-feira de galerias de arte com 50% da capacidade.

O turismo de aventura, canoagem e a prática de caminhadas foram autorizados em agosto em todo o país como parte da reativação das atividades económicas.

Em julho reabriram os restaurantes com capacidade limitada e foram retomadas as viagens aéreas e terrestres nacionais. Os voos internacionais serão reativados com sete países latino-americanos.

Com 33 milhões de habitantes, o Peru é o terceiro país latino-americano com maior número de mortos na pandemia (mais de 32.000), depois do Brasil e do México. Também é o terceiro com maior número de contágios (mais de 814.000), atrás de Brasil e Colômbia.

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