"Amanhã (sexta-feira) vamos fazer uma vistoria pelos sítios para ver as condições, inclusive de Machu Picchu. Os protocolos de biossegurança foram aprovados, a capacidade será de 50%", explicou o ministro da Cultura, Alejandro Neyra, citado pela agência estatal Andina.

Neyra informou que, antes da reabertura, será verificada a implementação dos protocolos de biossegurança para garantir a proteção dos turistas.

"Ainda não tem uma data exata, estamos a reunir-nos com os ministros e na semana que vem haverá um lançamento importante do setor turístico que anunciará a retomada de atividades turísticas com destinos seguros", completou.

A cidadela de pedra permanece vazia desde que foi decretado o estado de emergência sanitária em 16 de março. As autoridades chegaram a cogitar a reabertura do local em julho, mas desistiram após uma novo aumento no número de contaminações por COVID-19 na região de Cusco (sudeste), onde se encontra Machu Picchu.

De acordo com os novos protocolos, só poderão entrar 675 turistas por dia na cidadela, 30% do total autorizado na época normal.

Antes da pandemia, visitavam Machu Picchu de 2.000 a 3.000 pessoas por dia. Na época alta, o número podia chegar a 5.000 pessoas.

Além de precauções sanitárias, o governo peruano quer limitar o acesso de turistas ao local seguindo uma recomendação de especialistas da UNESCO para evitar a deterioração do sítio arqueológico, classificado como Património Cultural da Humanidade desde 1983.

O Peru manteve as fronteiras fechadas até ao dia cinco de outubro, o que provocou o colapso do turismo, principalmente na cidade de Cusco, ex-capital do império inca situada a 72 quilómetros de Machu Picchu, onde cerca de 100.000 pessoas vivem desta atividade.

Desde que Machu Picchu foi aberta para o turismo em 1948, a mítica cidadela foi encerrada uma única vez em 2010 por dois meses, quando uma enchente destruiu a ferrovia de Cusco.

Machu Picchu (Montanha Velha em quéchua) foi construída pelo imperador inca Pachacútec no século XV no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, como centro cerimonial ou local de descanso para os nobres.

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