O denominado "Évora à calma", que ainda está a ser ultimado, arranca, no sábado, com atividades no centro histórico da cidade, que se estendem, durante o dia, por vários espaços dos bairros da Malagueira, Horta das Figueiras, Bacelo e Senhora da Saúde.

Segundo a Câmara de Évora, o programa propõe a residentes e visitantes da cidade "o contacto com expressões e criadores predominantemente locais", com atividades que vão da fotografia à escultura, do cinema às marionetas e dos contos à música.

A fruição do espaço público e a sua valorização por via do encontro com as artes na rua são os principais objetivos do programa, realça o município, que promove a iniciativa em articulação com as três uniões de freguesias urbanas.

Por outro lado, a autarquia destaca o envolvimento de criadores e de agentes culturais da cidade e da região, referindo que se trata de uma programação "estruturada pelas raízes da cultura alentejana contemporânea e, simultaneamente, interessada em novos trilhos".

A Câmara de Évora explica que escolheu a denominação de "Évora à calma", um verso de um dos temas popularizados pelo cante alentejano "Ceifeira, linda ceifeira", por significar uma das marcas mais fortes do Alentejo no verão, "a calma equivalente ao calor do sol".

Évora, que está a comemorar os 30 anos da sua classificação como Património Mundial da UNESCO, "não esquece o outro património reconhecido que é o cante", diz o município, adiantando, contudo, que "não hesita em espraiar-se por um leque muito alargado de expressões e estilos de arte em espaço público".

O "Évora à calma" está a ser ultimado, refere o município alentejano, indicando que o programa da primeira quinzena vai ser disponibilizado "muito brevemente".