O arquipélago é formado por sete ilhotas vulcânicas localizadas a cerca de 200 quilómetros de Atenas, exatamente entre Maliakos e o Golfo de Euboea, em frente à pequena cidade de Kamena Vourla.
Este conjunto de ilhéus foi declarado Património Mundial da UNESCO e ainda mantém um aspeto completamente natural. É um verdadeiro Jardim do Éden desabitado e acessível apenas por mar.
O arquipélago formou-se em 426 a.C, após um enorme terremoto que deu origem a sete ilhas e muitas formações rochosas menores, ainda hoje desabitadas e intocadas pelo turismo.
As ilhas principais que compõem o arquipélago de Lichadonisia são: Manolia, Limani, Megali Strongyli, Mikri Strongyli, Vagia, Steno e Voria.
Manolia é a maior de todas e a única com uma praia equipada para receber turistas, com espreguiçadeiras, chapéus de sol, um restaurante onde se pode saborear peixe grelhado, e um pequeno cais natural onde se pode alugar barcos.
No mar a oeste da ilha, a apenas 6 metros de profundidade, os visitantes podem mergulhar sem qualquer equipamento especial para explorar os destroços de um navio alemão afundado durante a Segunda Guerra Mundial e, com sorte, podem ainda avistar um pequeno grupo de focas e algumas tartarugas que vivem neste paraíso.
Como visitar Lichadonisia
Lichadonisia é acessível por barco de Kamena Vourla, no continente (a cerca de 2 horas de Atenas) ou de Kavos no ponto nordeste da ilha de Evia (também conhecida como Euboea).
A falta de hotéis e serviços de ferry para fazer a ligação à península grega dificultam a visita de forma autónoma, por isso a forma mais fácil de visitar o arquipélago é marcar uma das inúmeras excursões que diariamente são organizadas por operadores turísticos presentes tanto na ilha de Evia como no continente.
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