Nos últimos anos, o ato de viajar tornou-se, para muitos, um exercício de pressa e de constantes comparações. Influenciados pelas redes sociais, pela necessidade de não perdermos o que outros parecem estar a viver — o fenómeno do F.O.M.O. (Fear of Missing Out) —, e pela pressão de seguir roteiros populares, acabamos por perder o que é essencial: a nossa própria vontade de explorar o mundo ao nosso ritmo.

Sentimos que temos de visitar certos locais apenas porque 'toda a gente vai' ou porque as revistas e edições especializadas nos dizem que são paragens obrigatórias. Mas será esse o verdadeiro propósito de uma viagem? A verdade é que a viagem deve ser algo mais do que a procura de lugares para riscar de uma lista. Devemos escutar o que o nosso espírito quer e pede, e permitir que os destinos nos acolham, em vez de nos apressarmos a 'consumir' experiências impostas.

As imagens e artigos nas redes sociais, em vez de ditarem o rumo das nossas aventuras, deviam ser fontes de inspiração, e não de imposição. Em 2025, propomos uma nova abordagem: viajar menos, mas melhor. Escolher destinos onde possamos estar realmente presentes, onde o tempo desacelera e as pressões desaparecem. Lugares que nos convidam a observar, a refletir e a respirar. Na fotogaleria abaixo seguem 16 sugestões para quem procura uma viagem de conexão e consciência.