Foto: John Pavel | Dreamstime
Castelo de Edimburgo
Nenhuma viagem à Escócia estaria completa sem uma visita ao Castelo de Edimburgo (na foto acima). Orgulhosamente empoleirado sobre a cidade, é o local favorito daqueles que visitam o país. No seu interior encontrará a pequena Capela de Santa Margarida e a Pedra do Destino, uma relíquia de antigos reis escoceses, roubada pelos ingleses e só devolvida em 1996. Poderá ainda testemunhar a famosa saudação diária, acompanhada de um disparo de uma arma, que tem lugar impreterivelmente à uma da tarde. A história diz-nos que esta fortaleza foi um dos locais mais vezes sitiados em todo o mundo, e é fácil perceber porquê. Em dias de céu azul, as vistas são de tirar o fôlego, alcançando vários quilómetros até ao interior da Escócia.
Castelo de Balmoral
Adquirido pela família real em 1852, o Castelo de Balmoral é a sua residência oficial em território escocês. São mais de 20 mil hectares de uma enorme variedade de paisagens, com amplos vales e montanhas, florestas e bosques onde habitam espécies de rara beleza, que contrastam com os jardins cuidados que rodeiam o castelo. Este continua a ser a principal atração, com a sua aparência de conto-de-fadas. No interior, o imponente Salão de Baile rouba as atenções. É a maior divisão do castelo, sendo ainda hoje utilizado na recepção de dois importantes bailes que se realizaram pela primeira vez ainda no reinado da Rainha Vitória.
Castelo de Culzean
Este castelo é bem conhecido dos escoceses, aparecendo retratado no verso da nota de cinco libras desde 1987. Dramaticamente empoleirado no topo de uma falésia, pertencia originalmente ao clã Kennedy. No século XVIII, sofreu algumas reformulações, pela mão do arquiteto e designer de interiores Robert Adam, que o converteu numa aprazível casa de campo. Um dos apartamentos do castelo foi doado ao general, e depois presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, pelos serviços prestados no decorrer da Segunda Guerra Mundial. A este hóspede ilustre juntam-se os sete fantasmas que, alegadamente, percorrem hoje os corredores do castelo.
Castelo de Dunnottar
As ruínas deste castelo medieval erguem-se no topo de uma falésia, defronte ao Mar do Norte. Foi em tempos o bastião de uma das famílias mais poderosas da Escócia e desempenhou, ao longo da sua história, um importante papel defensivo em virtude da sua localização privilegiada. Dunnottar é especialmente conhecido como o lugar onde foram escondidas as Joias da Coroa Escocesa aquando do ataque dos exércitos de Oliver Cromwell no século XVII. Já foi cenário de filmes e está hoje aberto ao público. Na sua envolvência, existem também algumas rotas pedestres.
Castelo de Cawdor
O castelo terá sido construído no século XIV pelo senhor de Cawdor em torno de uma lendária árvore de azevinho. Diz a tradição que o senhor de Cawdor procurava então um local para edificar a sua nova fortaleza. Seguindo as instruções que lhe tinham sido dadas num sonho, soltou um burro carregado com ouro pelo seu território, deixando que este o percorresse livremente por um dia, decidindo que o castelo seria erguido no local onde o burro se deitasse depois para descansar. O castelo é talvez mais conhecido pela sua ligação literária à tragédia de Macbeth de William Shakespeare, na qual o personagem principal é o Senhor de Cawdor.
Castelo de Stirling
Este é um dos mais históricos castelos escoceses. Antes da união com a Inglaterra, esta foi a residência privilegiada dos monarcas escoceses, funcionando simultaneamente como um palácio e uma fortaleza. Ao longo da sua história passou de mãos-em-mãos entre os ingleses e os escoceses, tendo sido conquistado por William Wallace e Robert Bruce, heróis da independência escocesa. O complexo atual data, na sua maioria, dos séculos XV e XVI, tendo sido alvo de diversas campanhas de restauro que lhe devolveram o seu esplendor renascentista. No interior, poderá visitar o Salão Principal, a maior sala de banquetes alguma vez construída na Escócia, e o Palácio Real, cujos interiores foram decorados de forma a replicarem os cenários do quotidiano da dinastia Stewart.
Castelo de Caerlaverock
Construído no limite sul do território escocês, é uma das suas fortalezas medievais mais impressionantes, dotada de um claro propósito defensivo. De peculiar formato triangular e envolto por um fosso, foi erigido no século XIII e manteve-se por mais de 400 anos nas mãos da família Maxwell. No seu lugar existiu ainda um antigo forte romano, precursor da atual fortaleza. O “castelo da cotovia”, pois é esse o significado do seu nome, está hoje aberto ao público e recebe vários eventos e celebrações, alguns deles alusivos ao seu passado, que pretendem encenar alguns dos momentos mais marcantes da sua história.
Castelo de Eilean Donan
Este castelo parece saído de um conto-de-fadas. Não é por isso de admirar que seja um dos monumentos escoceses mais fotografados. Construído numa pequena ilha, onde os lochs Duich, Long e Alsh se encontram - três braços de mar que avançam sobre a costa ocidental das Terras Altas escocesas - liga-se ao continente por uma única ponte pedonal. O seu nome, que significa simplesmente “ilha de Donan”, é uma homenagem ao santo de origem celta Donnán of Eigg. Ao longo da sua história, foi bastião do clã Mackenzie e dos seus aliados, o clã Macrae. Estas redes familiares, que remontam nas suas origens ao século XII, são ainda hoje legalmente reconhecidas na Escócia.
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