Por: Nuno Luís, fotógrafo
É um local sui generis. Inóspito. Desolador. Seco. Muito seco, e onde a vegetação não abunda. Algumas aves de rapina são possíveis de avistar, pavoneando-se pelos céus.
O vento e a chuva são os responsáveis por esculpir e moldar a paisagem. As formações arenosas e as suas irregularidades rugosas são a cereja no topo do bolo.
Em dias de sol, sobretudo, com uma luz mais rasante, típica do início ou fim de dia, a paisagem nas Bardenas Reales ganha uma outra vida. Tridimensionalidade é a palavra que me ocorre para descrever este magnífico deserto.
Quem decida visitar este local único na Europa, optando por ir de carro, dista a cerca de nove horas de Lisboa e sete horas do Porto.
Não é bem aqui ao lado, mas fica mais perto, por exemplo, do que o Grande Canyon nos Estados Unidos que, salvo as dimensões e proporções, partilha semelhanças evidentes com as Bardenas Reales.
Para mais informações, visite o site oficial do parque aqui.
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