Em 2023, espera-se que chegue a 85,5% do nível anterior à pandemia, que provocou múltiplas restrições de deslocamento em todo o mundo.

As rotas internacionais voltaram a 79,6% do seu nível de 2019, o último ano completo antes da pandemia, de acordo com a organização. A Iata reúne 300 companhias aéreas, que representam 83% do tráfego mundial.

O tráfego internacional, que havia sido o mais afetado, multiplicou-se por 2,5 em 2022 e alcançou 62,2% do nível de 2019.

Segundo Willie Walsh, diretor-geral da Iata, “o setor saiu de 2022 numa situação muito melhor do que a que entrou, já que a maioria dos governos levantou as restrições às viagens impostas pela COVID-19 durante o ano e as pessoas aproveitaram o restabelecimento da sua liberdade para viajar”.

Para Walsh, “é provável que esta dinâmica continue no novo ano, apesar da reação exagerada de alguns governos diante da reabertura da China”.

Muitos países passaram a exigir testes de covid dos viajantes provenientes da China, onde houve um significativo aumento epidémico depois da suspensão das restrições, prática que a Iata classificou como “impulsiva” e “ineficaz”.