Assinada pelo ministro da Saúde, Roberto Speranza, a norma entra em vigor amanhã, dia 16 de dezembro.

As autoridades solicitam "a apresentação obrigatória de um teste negativo na saída do país de origem para todas as pessoas que chegarem dos países da União Europeia", explicou um porta-voz.

Até então, os cidadãos da UE podiam viajar para a Itália com o passaporte sanitário que certifica que foram submetidos ao ciclo completo de vacinação, ou que superaram um quadro de COVID-19, ou que tiveram um teste negativo, ambos recentemente.

Indivíduos não vacinados terão de cumprir uma quarentena de cinco dias após a chegada, além de  terem de apresentar um teste negativo para o coronavírus.

Pessoas que chegaram de fora da UE também deverão cumprir uma quarentena.

Válidas até 31 de janeiro de 2022, estas novas medidas foram adotadas devido à nova onda de COVID-19, marcada pela rápida propagação da variante omicron.

Segundo estudos recentes, a omicron pode ser mais resistente às vacinas e é mais transmissível do que a variante delta, que é detectada na maioria dos casos de coronavírus no mundo.

Nas últimas 24 horas, a Itália registou mais de 20.000 novas infecções e 120 óbitos. O país pagou um preço alto nesta pandemia, acumulando mais de 133.000 mortes até à data.