“A abertura estava prevista, inicialmente, para dezembro, mas houve atrasos com a parte das obras de adaptação para a atividade que vai ser desenvolvida”, afirmou Alexandre Gaudêncio, explicando que a concessão do espaço foi entregue a uma empresária da ilha Terceira por um período de cinco anos, com mais dois de opção.

A empresária vai pagar mensalmente ao município 400 euros.

O autarca realçou a aposta do atual executivo em recuperar o imóvel que “estava bastante degradado, mas mantendo a sua traça original”.

“Trata-se de um espaço datado de 1811 que é uma mais-valia para o termalismo. É o mais antigo da ilha de São Miguel ao nível do termalismo”, declarou, destacando a importância da sua exploração na vertente turística, mas também ao nível dos tratamentos.

Para Alexandre Gaudêncio, “houve a preocupação de tentar reativar o termalismo no concelho, que tem um potencial enorme com o ‘boom’ do turismo nos Açores”.

Por isso, este pode ser “o primeiro de muitos investimentos no concelho aproveitando o potencial da energia geotérmica”.

O responsável reafirmou que o município vai dar sequência a outros projetos na zona das caldeiras, como a criação de um centro interpretativo no fenómeno geotérmico, previsto para este ano e para o qual deseja uma parceria com a empresa Eletricidade dos Açores, assim como a requalificação do espaço dos cozidos incluindo uma zona de lazer.

“O primeiro é um projeto que vai custar entre 70 a 100 mil euros, enquanto a zona de lazer poderá atingir os 300 mil euros. Neste momento estamos a equacionar executá-la faseadamente”, informou.

Desde agosto de 2014 que a Câmara Municipal da Ribeira Grande, em parceria com a empresa EDA Renováveis, disponibiliza gratuitamente, na zona das Caldeiras, covas no solo para a confeção dos tradicionais cozidos.

As termas da Ribeira Grande, também conhecidos por banhos da Coroa, começaram a ser utilizadas no século XVII para cura de doenças, registando-se uma crescente procura no século seguinte em virtude das propriedades curativas das águas vulcânicas.

Após décadas de encerramento, o atual executivo municipal avançou com obras de recuperação do imóvel antes de lançar um concurso público para concessão da infraestrutura, tendo como preço-base 250 euros mensais.

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