Imagem: Miradouro na Serra de Santa Helena - créditos: Vítor Oliveira / Wikipédia
“É um projeto completamente novo na serra de Santa Helena, um ícone ao nível da paisagem no nosso território, com um horizonte imenso, e é muito procurado, quer pelos munícipes, quer por quem nos visita, porque tem uma paisagem lindíssima e somos capazes de ver Vila Real”, descreveu o vice-presidente da Câmara de Tarouca.
José Damião Melo explicou à agência Lusa que o projeto começou a ser “idealizado e a ganhar forma” em 2018 e, em 2020, “houve oportunidade de o candidatar a fundos europeus”, o que acabou por acontecer.
O investimento total dos bangalôs “foi de 422 mil euros, ou seja, o município investiu entre 70 a 75 mil euros do valor global”, uma vez que a candidatura ao Prover, do Portugal 2020, financiou em 85%.
“Estamos a falar de quatro bangalôs, um deles com mezanino, ou seja, com tipologia T2+1, porque a sala terá sempre o chamado sofá-cama, e os outros são T1+1, portanto, dará sempre para uma ou duas famílias, dependente do número de filhos”, descreveu.
Além destes, “há o bangalô de apoio, onde se podem servir pequenas refeições, não será um restaurante na sua plenitude, mas será um espaço onde é possível fazer uma refeição mais ligeira e, ainda, uma esplanada, bar, parque infantil e uma churrasqueira” exterior.
Com pelouros como o ambiente, desporto, cultura e turismo à sua responsabilidade, José Damião Melo explicou que “a construção de bangalôs dentro da serra, dentro de um espaço totalmente integrado na natureza, respeitou toda” a envolvência.
“Tivemos exatamente esse cuidado. Fizemos bangalôs sustentáveis, quer ao nível da construção com os materiais utilizados, quer na sua própria utilização. É um espaço novidade para o território e também para a região e parece ter o sucesso garantido”, afirmou.
Desde o início da construção, contou, a Câmara de Tarouca começou a “receber contactos no sentido de perceberem como é que iam funcionar, quais seriam os preços e quando é que estariam disponíveis” para utilizar.
“Isso fez-nos acreditar imediatamente que isto não pode ser um projeto que termine aqui e que este tem de ser a primeira fase para no futuro se alargar para outros bangalôs, para outras estruturas, dentro do mesmo conceito”, sublinhou.
Para já, disse, “o objetivo é estar em pleno funcionamento no final de maio, para em junho arrancar”, uma vez que, “neste momento, a parte de obra está feita, e a parte do mobiliário fixo, como cozinhas, por exemplo, também está terminada”.
“Estamos nos últimos acabamentos e na aquisição do mobiliário móvel, como os de quarto e sala para, em breve, dar resposta ao Turismo de Natureza e Religioso, mas também a um Turismo de Desporto, já que a nossa serra é cada vez mais procurada para o desporto aventura”, precisou.
José Damião Melo esclareceu que no local existe uma “pequena capela” em honra de Santa Helena da Cruz, cujas festividades acontecem em julho, “altura em que milhares de pessoas se deslocam à serra e será também uma forma de dar a conhecer o projeto” turístico.
O projeto, que “é totalmente da Câmara”, irá ser “concessionado, ainda não se sabe se vai ser logo no início, ou mais à frente, para o privado explorar”, uma vez que o vice-presidente admitiu que a autarquia “não quer substituir-se ao privado, porque só com a dinâmica do privado e a sua dedicação é que trará sucesso ao espaço”.
Comentários