Com a redução quase total do número de visitantes, devido ao coronavírus, muitos cuidadores estão sem meios para comprar comida para os 4 mil elefantes em cativeiro da Tailândia. Os animais podem comer até 200 quilos de comida por dia.

Lek Chailert, fundador da Save Elephant Foundation, disse à BBC: "Se não houver apoio para mantê-los a salvo, esses elefantes morrerão de fome."

Como alternativa, alguns elefantes podem ser vendidos para jardins zoológicos ou podem ser devolvidos ao negócio de extração ilegal de madeira, que proibiu o uso de elefantes em 1989. "É uma perspectiva muito sombria, a menos que recebam ajuda financeira imediatamente", acrescentou Lek Chailert.

A fundação Save Elephant está a entregar alimento fresco aos elefantes em cativeiro em todo o país. No entanto, o alimento fresco  não é fácil de encontrar na Tailândia, que vive uma estação seca especialmente severa.

A 26 de março, a Fundação Save Elephant já tinha alimentado 392 elefantes em todo o país, mas proprietários de mais 842 elefantes já tinham solicitado ajuda. A organização está a tentar reunir doações para ajudar na alimentação dos animais.

Kerri McCrea, que administra o santuário de elefantes Mae Chaem, no norte do país, diz foram abandonados cerca de 70 elefantes perto do santuário porque os proprietários não estão a receber dinheiro do turismo e não têm possibilidades financeiras de continuar a alimentar os animais. "Alimentar elefantes é uma prioridade, mas o problema é que não há mais floresta suficiente para alimentá-los", afirma Kerri.

O país, que normalmente depende do turismo para grande parte de seu crescimento económico, foi forçado a fechar as suas fronteiras a todos os turistas.

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