O aeroporto internacional Hamad e o antigo aeroporto internacional de Doha irão duplicar a capacidade para atender mais de 200.000 viajantes por dia, disse Akbar al-Baker, presidente e CEO da Qatar Airways, durante uma conferência de imprensa.
Com o objetivo de aumentar as pontes aéreas com os 31 países classificados (além do anfitrião Qatar), os voos com as nações que não participam no campeonato serão interrompidos ou reduzidos, disse o presidente da Autoridade de Turismo do Qatar.
O pequeno e rico emirado espera receber entre 1,2 e 1,4 milhão de fãs entre 21 de novembro e 18 de dezembro.
Somente viajantes com bilhetes para os jogos poderão entrar no país durante as quatro semanas da competição (21 de novembro a 18 de dezembro), disse um membro do Comitê Organizador do Mundial de 2022 esta quinta-feira.
Os adeptos só receberão autorização, na forma de um cartão chamado Haya, depois de apresentarem os bilhetes para o jogo, disse Saïd Al Kuwari, diretor da plataforma digital Haya para os organizadores. "As únicas pessoas que entrarão no país durante o torneio serão aquelas com um cartão Haya", disse ele à AFP.
As companhias aéreas Saudia, Kuwait Airways, Flydubai e Oman Air vão organizar mais de 160 voos de ida e volta a partir de 20 de novembro, disse o diretor.
Autoridades estimam que mais de 20.000 adeptos podem chegar de outros países do Golfo todos os dias para assistir ao primeira mundial a ser disputado no Médio Oriente.
Ibrahim Koshy, diretor geral da Saudia, especificou que a empresa vai garantir pelo menos 30 voos diários de ida e volta a partir da capital saudita Riad e Jeddah, a grande cidade do oeste do reino.
A Flydubai vai agendar pelo menos 30 voos de ida e volta, Kuwait Airways 10 e Oman Air 24, disse al-Baker.
Além dos próprios cidadãos, os países do Golfo abrigam milhões de expatriados do resto do mundo.
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