A capacidade dos estabelecimentos, porém, deverá ser limitada a 25%, explicou o governador da cidade, Andrew Cuomo. "Agora já podem reservar uma mesa, planear o jantar, pedir a mão de alguém em casamento no Dia dos Namorados", brincou.
O anúncio é, no mínimo, um prémio de consolação para os bares e restaurantes da cidade, muitos dos quais faliram enquanto outros lutam para sobreviver com entregas e mesas instaladas no lado de fora.
A taxa de positividade para a COVID-19 na cidade caiu de 7,1% no início de janeiro - um índice elevado devido às festas de fim de ano - para 4,9% nesta sexta-feira, informou o governador. "Todos os modelos projetam que esse número continuará caindo", disse.
Mais de 26 mil pessoas morreram de coronavírus em Nova Iorque desde o início da pandemia em março de 2020.
A cidade inicialmente baniu as refeições dentro dos restaurantes, mas voltou a permitir em setembro. Depois, proibiu novamente em dezembro.
Pelo menos mil restaurantes na cidade fecharam devido à pandemia, de acordo com o site Eater. Isso levou ao desemprego de 140 mil trabalhadores do setor, segundo a NYC Hospitality Alliance.
Vários restaurantes montaram estruturas exteriores, na rua ou na calçada, mas mesmo com fogueiras e cobertores emprestados, o frio desanima os clientes (nesta sexta a temperatura era de -6ºC).
Se a trajetória do vírus continuar a descer, casamentos com até 150 convidados serão permitidos a partir de 15 de março, afirmou Cuomo.
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