Foto: Tapio Haaja@Pixabay
A ordem de mobilização "parcial" lançada pela Rússia, devido à guerra na Ucrânia, provocou um aumento expressivo nas entradas no país nórdico pelo território russo que "teve um impacto significativo" na decisão, afirmou o ministro finlandês das Relações Exteriores, Pekka Haavisto.
Os referendos "ilegais" de anexação no leste da Ucrânia e a suposta sabotagem dos gasodutos Nord Stream no Mar Báltico "aumentaram as preocupações", disse o ministro.
O país nórdico alinha-se com a decisão adotada no início de setembro pela Polónia e pelos três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), os demais Estados-membros da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia.
A medida estava em discussão na Finlândia há algum tempo, devido às significativas travessias de turistas russos durante o verão que causaram polémica no país nórdico. Até então, Helsínquia não havia anunciado a entrada em vigor.
"A decisão tem como objetivo impedir completamente a situação atual do turismo russo na Finlândia e o trânsito relacionado pelo país", explicou Haavisto numa conferência de imprensa.
Helsínquia reconheceu que a decisão pode levar a um aumento dos pedidos de asilo e das tentativas de cruzar ilegalmente a fronteira.
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