A exposição coletiva “20 anos do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial” reúne o trabalho de 39 artistas, em representação de países como Portugal, Espanha, Moçambique, Angola, Reino Unidos, Bélgica, Brasil e Países Baixos, cujo trabalho se centra, essencialmente na pintura.

“Esta exposição cumpre o objetivo de homenagear o Douro, num ano particularmente especial, em que se cumprem 20 anos do reconhecimento do Douro como Património Mundial”, afirmou à agência Lusa a vereadora da Câmara do Peso da Régua, Maria José Lacerda.

A autarca acrescentou que se trata de uma “aposta clara no incremento de uma política cultural, uma nova oportunidade de afirmação para Peso da Régua e para o Douro”.

Esta exposição tem curadoria do artista plástico António Franchini, é uma organização do município do Peso da Régua e conta com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

A mostra foi inaugurada no sábado e estará patente na Galeria de Artes do Auditório Municipal da Régua até 30 de novembro.

O Alto Douro Vinhateiro foi classificado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a 14 de dezembro de 2001, como paisagem cultural evolutiva e viva.

A zona classificada atravessa os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa, e constitui o contínuo mais representativo da Região Demarcada do Douro, a mais antiga região vitícola demarcada e regulamentada do mundo (1756).

As comemorações dos 20 anos do Douro Património Mundial arrancaram a 14 de dezembro de 2021, em Lamego, e incluem a realização de mais cem iniciativas até 14 de dezembro de 2022.