Os arqueólogos acreditam que encontraram as origens de Stonehenge depois de descobrirem os restos de um antigo círculo de pedras no País de Gales, segundo relata a Reuters. Segundo o estudo desenvolvido, o monumento pré-histórico pode ter sido construído lá e depois desmontado e reconstruído centenas de anos depois em Inglaterra.
Em 2015, os arqueólogos descobriram que algumas das pedras do monumento teriam origem numa pedreira nas colinas Preseli, na costa oeste do País de Gales. No entanto, novos estudos estabelecem ligações significativas entre os dois locais e levaram os pesquisadores da University College London a acreditar que algumas das pedras originalmente formavam um monumento ainda mais antigo no País de Gales.
O círculo galês teria um diâmetro de cerca de 100 metros, que corresponde às medidas da vala que circula Stonehenge. Ambos os círculos estão alinhados no nascer do sol do solstício de verão - apontando para as teorias de que o significado de Stonehenge está relacionado aos ciclos solares anuais. E pelo menos uma das pedras em Stonehenge encaixa-se num dos buracos encontrados no círculo galês, segundo relata a Reuters.
Parker Pearson, professor de arqueologia da University College London, liderou a investigação. A partir das suas descobertas, Pearson sugere que, à medida que as pessoas que viviam no País de Gales migraram, transportaram as pedras ao longo de mais de 200 quilómetros até a planície de Salisbury, onde formaram o que hoje conhecemos como Stonehenge.
"É como se tivessem simplesmente desaparecido. Talvez a maioria das pessoas tenha migrado, levando as pedras - as suas identidades ancestrais - com elas", disse Pearson à BBC.
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