O alojamento turístico na Madeira registou 10,9 milhões de dormidas em 2023, mais 13,6% face ao ano anterior, arrecadando 652,7 milhões de euros em proveitos totais, anunciou hoje a Direção Regional de Estatística (DREM).

Os dados hoje divulgados pela DREM, relativos ao ano passado, indicam que os proveitos totais (652,7 ME) representam um aumento de 23,3% em relação a 2022, enquanto os proveitos de aposento (460,7 ME) significam mais 26,4%.

No que toca às dormidas, que registaram um total de 10,9 milhões, a taxa de ocupação por cama foi de 65,3% e, por quarto, de 75,5%, mais 3,7 e 4,8%, respetivamente.

De acordo com a autoridade regional, “de janeiro a dezembro de 2023, a hotelaria concentrou 73,9% das dormidas, revelando um crescimento de 8,1%, enquanto o alojamento local foi responsável por 23,8% das mesmas, traduzindo um aumento de 34,0% face ao ano precedente”.

A DREM acrescenta que o turismo no espaço rural agregou 2,3% das dormidas, que subiram, neste segmento, 19,8% face a 2022.

Por outro lado, “tal como sucedeu no alojamento turístico, o número de voltas realizadas e os proveitos registados pelos campos de golfe em 2023 constituem máximos históricos”, sublinha a Direção Regional de Estatística.

Segundo a DREM, o inquérito aos campos de gole revela a realização de 75.072 voltas nos três campos de golfe da região, entre janeiro e dezembro do ano passado, mais 8,3% relativamente ao período homólogo.

Esta atividade gerou cerca de 3,8 milhões de euros em receitas (mais 22,1%), sendo que 73,9% das voltas foram realizadas por não sócios, “provenientes na sua maioria de países nórdicos, Portugal, Alemanha e Reino Unido”.

Também o movimento de passageiros nos portos da Madeira registaram um valor recorde em 2023, com 615,7 mil pessoas em trânsito, quando em 2022 o número de passageiros tinha sido de 410,3 mil.

Já o número de navios de cruzeiro que aportaram na região (279) diminuiu em 44 relativamente ao ano anterior e em 19 face a 2019, antes da pandemia de covid-19.