O rio Douro atrai turistas que optam por viajar em pequenas embarcações, em cruzeiros numa albufeira ou de dia ou ainda barcos-hotéis, e por programas que vão desde uma hora até uma semana.
As previsões apontam para 77 milhões de dormidas em 2023, um crescimento de quase 11% face a 2022, e receitas de perto de 25 mil milhões de euros, mais 40% em relação a 2019.
E 2024 deverá assinalar os seus próprios recordes, com as autoridades de Paris a estimarem em 15 milhões o número de espetadores nos Jogos Olímpicos de verão.
A Organização Mundial do Turismo prevê que mais de 1,46 mil milhões de turistas viajem pelo mundo este ano, acima do nível pré-pandemia e um recorde para o setor.
O governo destacou os recordes alcançados nos vários indicadores de procura turística em 2023, com mais de 30 milhões de hóspedes e um crescimento de cerca de 10% face a 2019.
O número de visitantes com origem na Europa ainda não chegou aos níveis anteriores à pandemia de covid-19, mas os representantes dos países da América do Sul dizem estar otimistas em relação à trajetória desse indicador.
Antes da pandemia, a China era já o principal mercado emissor de turistas do mundo, responsável por 15% dos gastos de visitantes em países estrangeiros.
Médio Oriente, Europa e África lideram a recuperação, com a Organização Mundial do Turismo a prever que no final de 2023 se alcance entre 80% a 95% dos níveis pré-covid.
Na próxima década, as viagens e o turismo poderão empregar mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o país, com uma em cada quatro pessoas a trabalharem no setor.
Foi ontem divulgado um estudo que procura calcular o impacto económico da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa. No total, os peregrinos inscritos deverão gastar entre 47 milhões a 69 milhões de euros na cidade.
Os dados da Organização Mundial do Turismo mostram que as viagens internacionais continuam a recuperar da quebra causada pelo Covid-19, com o Médio Oriente a destacar-se como a única região a superar os valores de 2019.
Segundo um inquérito ao setor, em 2022, a taxa de ocupação na hotelaria nacional fixou-se em 61%, enquanto o preço médio por quarto nacional alcançou os 73 euros.
O crescimento de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros ocorreu em todas as ilhas, com as maiores subidas a registarem-se na Terceira (82,2%), São Miguel (73,2%) e Corvo (62,0%).