No ano em que se celebra o centenário das aparições de Fátima, o congresso, organizado conjuntamente pela Organização Mundial do Turismo, Ministério da Economia e Município de Ourém, pretende refletir sobre o papel dos lugares sagrados como motor de desenvolvimento socioeconómico e cultural dos destinos religiosos.

Essa reflexão parte de duas premissas. A primeira é que todos os anos milhares de pessoas viajam para locais considerados sagrados e geralmente esse turista/ visitante/peregrino caracteriza-se por ser fiel a determinado destino, estabelecendo por isso uma relação com esse lugar. Nesse sentido, é essencial preservar o espírito, a autenticidade e a integridade do destino de forma a que ele possa ser gerido e promovido para ser acessível a todos.

A segunda premissa é que esses locais de espiritualidade têm a capacidade de atrair para si mesmos parte do fluxo turístico da região em que estão inseridos pelo que, com estratégias de promoção adequadas, podem-se atrair visitantes para outros locais menos conhecidos em complementaridade aos lugares sagrados.

Deste modo, vai discutir-se como é que as parcerias nos lugares sagrados podem beneficiar as comunidades locais, encorajar o seu desenvolvimento sustentável e o seu fortalecimento socioeconómico a longo prazo. E também a necessidade de medidas específicas de proteção e manutenção e gestão dos locais sagrados e religiosos, tendo em conta o valor sagrado ou espiritual associado a cada lugar, como fator chave para a sua conservação.

Os destinos religiosos e de peregrinação beneficiam do facto de serem menos afetados pelas tendências e pelas crises. As Nações Unidas declararam 2017 como o ano para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável.


Saiba mais sobre o Congresso Internacional de Turismo Religioso e Peregrinação

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