Num encontro com jornalistas, em Lisboa, José Lopes anunciou a criação das duas novas rotas, a partir do Funchal e de Lisboa, e a celebração de uma parceria com a agência de recrutamento e treino de profissionais de aviação a G Air Training Centre, que visa o treino e formação de novos pilotos para construírem carreira em Portugal.
Com as rotas hoje anunciadas, a easyjet sobre assim para 55 o número de rotas existentes no país.
A companhia informou que os bilhetes das duas novas rotas estão a venda a partir de hoje, sendo que Lisboa-Zurique visa servir o mercado corporativo e reforçar o serviço à comunidade de emigrantes, terá três voos semanais, arrancando os primeiros a partir de 31 de agosto.
Já a rota Funchal-Basileia será realizada uma vez por semana, com início a 01 de dezembro.
José Lopes adiantou ainda que, até setembro, quando termina o ano fiscal da transportadora aérea de baixo custo, a easyJet espera atingir os cinco milhões de passageiros em Portugal, face aos atuais 3,2 milhões, e os três milhões em Lisboa, relativamente aos 1,3 milhões (taxa de ocupação atuais de 22% em Portugal e de 12% em Lisboa).
A easyJet “está a olhar para Portugal”, quer maximizar as oportunidades, aumentar o número de aviões no país (atualmente tem sete) e, logo, de pilotos no país, onde já tem 71, sendo que os portugueses representam apenas 10%.
“No dia em que anunciarmos mais um avião, teríamos de contratar mais 40 pessoas”, disse José Lopes, ressalvando contudo que não há nada de concreto quanto a este objetivo.
Ainda assim, a parceira com a G Air Training Centre vai já permitir a formação de pilotos, satisfazendo assim a necessidade de ter mão-de-obra qualificada, e desde já, possibilitar colmatar algumas vagas que a companhia tem.
“Alguns deles já poderão entrar em funções no início do ano. Vão colmatar algumas vagas que tínhamos no mercado nacional, permitir maximizar esta operação e crescer no curto-médio prazo o número de aviões, mas não há ainda nada de concreto”, afirmou.
Outro objetivo da easyJet é aumentar a percentagem de mulheres piloto, que hoje representam cerca de 8% do total de pilotos.
Notícia atualizada às 15h46
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