O espaço foi adquirido pela Mystic, empresa do universo Douro Azul, e de acordo com o vice-presidente do grupo, Manuel Marques, será construído um hotel de "quatro a cinco estrelas" com 110 e 120 quartos, salas de reuniões e restaurantes.
O projeto também inclui um parque de estacionamento para mais de 200 carros que deverá abrir até outubro, enquanto a unidade hoteleira e parte comercial deverão estar concluídas em 2017.
"É um projeto virado para a cidade e para o potencial de negócio que a cidade apresenta, mas também muito virado para o turista e para as pessoas que vivem ali à volta", disse o vice-presidente da Douro Azul que falava aos jornalistas após a hasta pública.
O preço base de licitação para o imóvel era de 3,6 milhões de euros e a empresa arrematou-o oferecendo cinco mil euros acima, tendo sido a única proposta apresentada para o espaço.
Sem revelar qual, Manuel Marques admitiu que poderá ser feita uma parceria com um grupo hoteleiro, mas vincou que o investimento de 17 a 20 milhões de euros (valor que não inclui o preço de aquisição do espaço) é nacional.
O investidor apontou, ainda, que o projeto se insere na "linha de aposta da Douro Azul" em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, uma vez que, disse, "o grupo reconhece o potencial do concelho e da zona".
Convidado a fazer uma análise ao facto do Porto representar, neste momento, um dos destinos turísticos preferenciais no país, Manuel Marques falou em "fase de euforia", mas aconselhou "estratégia".
"É importante que essa euforia seja acompanhada de algum bom senso e de uma estratégia condizente para que o turista e o habitante da cidade consigam sentir-se no espaço bem acolhidos. Não acreditamos em messias. O que está a acontecer é fruto do bom trabalho da Área Metropolitana e da região e de quem cá está há muitos anos", disse.
A Douro Azul também está atualmente a realizar obras no Monumental Palace Hotel, localizado na Avenida dos Aliados, mesmo no "coração" da cidade do Porto, tendo o vice-presidente confirmado hoje que o hotel deverá abrir em maio do próximo ano porque "as obras estão a correr no ritmo esperado".
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