A célebre estátua de Auguste Bartholdi e Gustave Eiffel, um presente de França aos Estados Unidos para marcar o centenário da sua independência em 1876, e inaugurada em 1886, não conta desde 2001 com um museu verdadeiramente seu.
Ordens de segurança reforçadas após os atentados de 11 de setembro limitou o número de visitas da exposição localizada dentro do monumento a apenas 20% do total de visitantes da Liberty Island, explicou o Serviço Nacional de Parques, que administra o lugar.
A fundação que gere a Liberty Island e a vizinha Ellis Island, e que renovou o Museu da Imigração de Ellis, lançou esta quinta-feira a construção desse edifício de vidro, que deverá custar 70 milhões de dólares (cerca de 63 milhões de euros).
Quando inaugurar em 2019, o museu vai oferecer uma bela vista para Manhattan simultaneamente com uma "experiência multissensorial" e "uma reflexão sobre a noção de liberdade em si", de acordo com os criadores.
Diferente do museu atual situado por baixo da estátua, o edifício será construído no extremo oposto da pequena ilha. O telhado vai ser relvado e os visitantes vão poder passear por aí após subir uma gigantesca escadaria.
Num momento em que o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, propõe um controlo mais rígido na imigração, o mayor de Nova Iorque, o democrata Bill de Blasio, declarou que espera "que o museu seja um dos pilares que nos ajude a reconciliarmo-nos com o que somos", recordando as suas próprias origens italianas.
A cidade de Nova Iorque, que recebe 60 milhões de visitantes por cada ano, espera também que o museu aumente o turismo nas ilhas Liberty e Ellis, que são ligadas à cidade através de um ferry a partir do extremo sul de Manhattan.
Há vários filantropos que vão ajudar a financiar o museu, entre eles a designer Diane von Furstenberg, madrinha do projeto, Jeff Bezos, fundador da Amazon, e Michael Bloomberg, ex-mayor da cidade.
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