O Propeller Island City Lodge vem nos guias turísticos e de viagem. Está disponível para consulta na internet e através da web é possível reservar um quarto para os dias pretendidos, tal como em qualquer hotel, mas com a diferença de que não é um hotel qualquer, mas sim um dos mais extravagantes do mundo.
Ninguém prepara nenhum hóspede para uma experiência destas. A título de exemplo há um quarto de cabeça para baixo, em que tudo está virado ao contrário; outro cuja cama fica suspensa do chão, outro que tem um armário que na verdade é a porta para a casa-de-banho, um quarto em forma de diamante onde todos os espaços estão cobertos por espelhos e ainda um onde no lugar das camas são caixões.
Mas há mais. Até porque estes são apenas cinco dos quartos do Propeller Island City Lodge, em Berlim, criado pelo artista Lars Stroschen, espaço que desde a sua fundação tem como lema “Viver numa obra de arte”. Tanto que o sítio é muito procurado para sessões de fotos e gravações de videoclipes por parte de artistas de renome. Lá uma noite custa cerca de 160 dólares. Mas há mais exemplares deste espalhados pelo mundo: hotéis em que dormir pode ser uma experiência para recordar. É o que acontece com o Cassadaga Spiritualist Camp, na Flórida, EUA, que frequentemente aparece nos rankings dos hotéis mais estranhos do mundo. Trata-se não de um hotel formal mas sim de uma pequena comunidade centenária muito zen. As casas de campo que o compõem são, na sua maioria, ocupadas por pessoas muito espirituais e que dizem poder adivinhar a vida aos hóspedes. O hotel também recebe viagens de negócios mas há quem diga que é um local assombrado.
E o que dizer do Fall River (também conhecido por Lizzie Borden House), em Massachusetts, onde réplicas de crânios ou o que restou deles são exibidos no armário de sala de jantar da velha casa de Lizzie Borden? O hotel dá vida a uma lenda urbana, que surgiu na sequência do duplo homicídio à machadada do seu pai e da sua madrasta em agosto de 1892, tendo Lizzie sido julgada pelos assassinatos.
Uma tragédia que pode ser conhecida de perto pelos turistas mais curiosos e sem medo de resgatar o passado através de objetos sinistros. Parece que o ‘quarto da morte’ é o mais procurado: um leilão feito no Ebay para a noite do aniversário do homicídio chegou a render mil dólares com pequeno-almoço incluído. Mais descontraído – e porque nem todos os hotéis estranhos estão associados a lendas e a assombrações – saiba que existe um hotel, o Rocking J, em Puerto Viejo, na Costa Rica, onde os hóspedes pagam para dormir numa rede e não numa cama. Por cinco dólares, pode usufruir da rede resistente, de um lençol e de um armário e acredite que o baixo preço chama muitos turistas que não se importam de abdicar do conforto da cama ou do luxo de um pequeno-almoço na suite.
Já para aqueles que querem ser os únicos hóspedes a desfrutar de um ‘hotel’ e terem todo o espaço à sua disposição existe o hotel Woodpecker, localizado num parque de Vasteras, próximo de Estocolmo, na Suécia, tem apenas um apartamento. Embora não seja bem um hotel… digamos que é uma casa de madeira construída num carvalho a 13 metros de altura.
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