Rio Caño Cristales, Colômbia

Não é difícil de perceber porque é que este rio é também conhecido como o "rio das cinco cores", o "arco-íris em estado líquido" ou simplesmente o "rio mais bonito do mundo". Entre julho e dezembro, as cores deste curso de água, situado no parque nacional Serranéa de la Macarena, estão na sua plenitude. A macarenia clavigera, uma planta aquática, recebe uma quantidade abundante de sol, proporcionando um jogo de cores fascinante.

A Onda/Coyote Buttes, EUA

Entre o estado do Arizona e Utah, este é um dos lugares mais fotografados do oeste dos EUA, mas nem por isso o mais acessível. Só 20 pessoas podem aceder diariamente ao local, uma formação de arenito que se assemelha a uma crista de onda.

Olho de África/Estrutura de Richat, Mauritânia

Esta enorme depressão circular com mais de 40 quilómetros de largura, no meio do Deserto do Sahara, ganha ainda mais relevo vista do Espaço. Desde cedo, era tido como um ponto de referência pelos astronautas em órbita. O "olho de touro" formou-se a partir dos fortes ventos que esculpiram as diferentes camadas de sedimento, quartzito e outras rochas em diferentes profundidades.

Desfiladeiro de Asbyrgi, Islândia

A lenda diz que o local, no norte da Islândia, se formou quando a pata de um cavalo pertencente a um deus dos vikings (antigos habitantes da Escandinávia) tocou a Terra dando origem à formação rochosa. Uma área plana com mais de três quilómetros de comprimento e quase um quilómetro de largura envolvida em penhascos de mais de 90 metros de altitude. Por outro lado, a ciência explica que a área se formou devido ao degelo glaciar entre 3000 a 10 mil anos atrás.

Pedregulhos de Moeraki, Nova Zelândia

Já foram comparadas a ovos de dinossauro ou a tartarugas pré-históricas preparadas para partir em direção à água. Segundo os cientistas, estas massas de sedimento começaram a formar-se no subsolo há mais de 50 milhões de anos atrás. À medida que a areia que as rodeia desaparece, mais visível fica a forma esférica. Esta formação não é única no mundo podendo também ser encontrada em vários locais nos EUA, Canadá e Rússia.

Dunas de Areia Branca, Novo México, EUA

À medida que evaporam, as águas ricas em minerais do Lago Lucero formam depósitos de gesso que vão ganhando forma com a ação dos ventos. As dunas de areia branca deslocam-se anualmente cerca de 30 metros através do deserto de Chihuahuan. Os visitantes podem fazer o percurso nas dunas de jipe, autocarro ou a pé. Há também visitas ao local organizadas pelo Serviço de Parques Nacionais dos EUA.

Grutas de Mármore, Chile

O reflexo das águas verdes e azuis do Lago Carrera nas paredes desta gruta fazem um jogo de cores estonteante. Estas formações geológicas (situadas na fronteira com a Argentina) são o resultado de mais de seis mil anos de erosão provocada pelas ondas. Os visitantes podem visitar esta gruta de caiaque em dias de calmaria.

Pavimento axadrezado em Eaglehawk Neck, Tasmânia, Austrália

Semelhante a um mosaico romano, esta formação natural no sudeste da Tasmânia, na Austrália, surgiu muito antes de qualquer vestígio de civilização. Em algumas zonas, a rocha assemelha-se a pequenos pães redondos enquanto noutras as pequenas depressões na água salgada refletem a luz do céu.

Lago Retba, Senegal

Poderia pensar-se que o tom avermelhado fosse fruto da poluição ambiental. Na verdade, a coloração deste lago deve-se a um tipo de alga chamada dunaliella salina. Tal como o nome sugere, a concentração de sal é bastante elevada, atingindo em alguns sítios os 40%. A extração deste composto é uma das atividades dos habitantes de Retba.

Deserto Branco, Sahara el Beyda, Egito

Além da anormal cor branca e bege da paisagem, as formações rochosas em forma de bolbo são outro dos elementos intrigantes do deserto branco, na cidade de Farafa. Outrora submerso, o lugar foi secando ao longo dos anos deixando algumas camadas de sedimento que se começaram entretanto a desmembrar. As fortes tempestades de areia são as responsáveis pelas formas em cogumelo de algumas rochas.

Piscinas de Travertine em Pamukkale, Turquia

O local é bastante procurado pelas propriedades curativas das suas águas. Proveninente de 17 fontes termais subterrâneas, as águas de Travertine têm uma concentração elevada de carbonato de cálcio que foi-se depositando à superfície ao longo dos anos. A fonte de mármore é visível a mais de 15 quilómetros de distância.

Caverna dos Cristais, Naica, México

Esta caverna descoberta no ano 2000 está situada a mais de 300 metros de profundidade numa mina de chumbo e prata em Chihuahua. Os cristais opacos de gesso emergem da água vulcânica numa composição fora do comum. Dentro da caverna, as temperaturas podem atingir os 150 graus e a humidade ronda os 100%. Mais de 10 minutos num sítio como este sem equipamento adequado pode levar, em último caso, à morte. Não é aconselhável nem aos mais valentes.

Floresta de Pedra, Shilin, China

Parte da região de Yunnan esteve submersa há 270 milhões de anos, sendo o fundo do mar particularmente rico em calcário. As estruturas rochosas foram emergindo à medida que as águas foram desaparecendo. O vento e a chuva esculpiram estas "árvores de pedra" com o passar dos anos.

Calçada dos Gigantes, Irlanda do Norte

É uma das atrações turísticas mais populares da Irlanda do Norte e Património Mundial da UNESCO. Estas 40 mil colunas de basalto em forma de hexágonos formaram-se há 60 milhões de anos devido ao arrefecimento de lava. Só há cerca de 15 mil anos é que começaram a ficar visíveis no solo.

Colinas do Chocolate, Filipinas

Duas lendas explicam estas quase 2000 formações esféricas na Ilha de Bohol. Uma delas conta que foram deixadas por dois gigantes após uma luta, a outra que são as lágrimas de um gigante que chorou a perda da sua amada. As esferas calcáricas cobertas por vegetação ficam castanhas durante a estação seca, daí o nome 'chocolate'.

Arquipélago de Socotra, Iémen

Considerado Património Mundial da UNESCO, este território (um dos mais isolados do mundo) situa-se na junção entre o Mar Vermelho e o Oceano Índico. As quatro ilhas são o habitat natural de mais de 700 espécies de plantas e animais, entre as quais estas árvores em forma de cogumelos, denominadas 'dragoeiros'.

Salar de Uyuni, Bolívia

A maior salina do mundo tem cerca de 10 mil metros quadrados, de onde são extraídas 25 mil toneladas de sal por ano para uso dos mineiros locais. Em Uyuni também é possível avistar a vasta comunidade de flamingos e pernoitar no Palácio do Sal, um hotel feito de blocos desta matéria-prima.

Cascata de Sangue, Antártida

Uma insólita cascata de cor vermelha formou-se no Glaciar Taylor. Descoberta em 1911, pensava-se que uma alga presente na água fosse a causa da estranha coloração. Mas hoje em dia os cientistas atribuem o insólito à elevada concentração de iodo no curso de água a quase 400 metros abaixo do solo.

Rio subterrâneo de Porto Princesa, Filipinas

Com uma extensão de mais de oito quilómetros este é o maior rio subterrâneo navegável do mundo. O curso de água aflui desde o Mar da China Meridional até à caverna ao longo de 24 quilómetros de comprimento. A formação calcárica possui também a maior câmara do mundo. O lugar é Património Mundial da UNESCO desde 1999.

Parque Nacional de Þingvellir, Islândia

O deslocamento de placas tetónicas é particularmente visível no Parque Nacional de Þingvellir. Os visitantes podem caminhar ao longo da convergência da placa da América do Norte com a Eurásia ou então mergulhar na falha entre os dois continentes, ao longo da fenda de Silfra, no Lago Þingvellir. Em algumas zonas a água é tão clara, podendo a visibilidade chegar aos 300 metros.