"Israel, Kosovo, Líbano, Montenegro, a República da Macedónia do Norte e os Estados Unidos foram removidos da lista", disse o Conselho da UE em um comunicado.

A mudança envolve a nova imposição de restrições às viagens não essenciais desses países. "Viagens não essenciais para a UE de países ou entidades que não estão [na lista aprovada] estão sujeitas a restrições temporárias", disse o comunicado.

No entanto, esta é uma recomendação da UE e as capitais europeias podem permitir um certo número de chegadas de viajantes totalmente vacinados, face a um cenário de preocupação generalizada com o aumento dos casos.

A UE destacou que “esta lista continuará a ser revisada periodicamente e, eventualmente, será atualizada”.

A UE havia acrescentado os Estados Unidos à lista de países autorizados em 16 de junho.

Com a chegada do verão e o início da temporada turística na Europa, vários países do bloco pressionaram para abrir as portas aos turistas americanos, numa tentativa de se recuperar do impacto económico da pandemia.

Mas as fronteiras dos Estados Unidos estão fechadas para a grande maioria dos viajantes internacionais, tanto os que se submeteram a testes quanto aos vacinados, desde março de 2020.

"As agências do governo federal continuam a trabalhar para desenvolver um processo consistente e seguro para as viagens internacionais, o que inclui a Europa", disse nesta segunda-feira a porta-voz do governo Biden, Jen Psaki, em conferência de imprensa.

"Isto implicará reforçar as medidas para proteger os cidadãos americanos, inclusive o possível endurecimento dos procedimentos de comprovação para viagens internacionais, e também poderá implicar na garantia de que os cidadãos estrangeiros que vierem aos Estados Unidos estejam completamente vacinados no momento oportuno", disse.

Atualmente, nenhum país da América Latina consta na lista da UE que autoriza viagens não essenciais. O último país latino-americano, o Uruguai, foi retirado em dezembro de 2020.

Apenas viajantes de 17 países estão autorizados a fazer viagens não essenciais para a UE, além da China, numa decisão que depende de medidas de reciprocidade.