"Devido à situação epidemiológica, está cancelado o Carnaval de rua de São Paulo”, informou o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, durante uma conferência de imprensa.
São Paulo, com 12 milhões de habitantes, tinha cerca de 700 blocos registados.
Assim como o Rio, que anunciou na terça-feira que este ano também não vai existir folia na rua, as autoridades mantiveram, no entanto, os desfiles das escolas de samba, previstos acontecer entre o fim de fevereiro e começo de março.
“Vamos sentar com a Liga das Escolas de Samba para combinar um protocolo para a realização dos desfiles no sambódromo. Caso eles aceitem os protocolos, os desfiles serão mantidos”, afirmou Nunes.
Estes desfiles acontecem num espaço onde é mais fácil controlar o público e solicitar certificado de vacinas, como num estádio de futebol.
Anteriormente, Salvador e Olinda, que também costumam atrair multidões para as suas tradicionais festas de Carnaval na rua, já haviam cancelado os eventos.
Na segunda-feira, foi a vez do prefeito de Salvador, onde 16,5 milhões de foliões curtiram a última edição da festa, em fevereiro de 2020.
Já na quarta-feira, Olinda, famosa por seus cortejos com bonecos gigantes, que reuniram 3,6 milhões de pessoas há dois anos, anunciou a suspensão.
O número de casos de COVID-19 voltou a aumentar nos últimos dias no Brasil, com as celebrações de fim de ano e a chegada da variante ómicron.
O Ministério da Saúde informou no seu último relatório, na quarta-feira, 27.267 infecções em 24 horas, número que não era alcançado desde 30 de setembro (27.757).
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