"Um determinado número de países, incluindo França, Itália e Reino Unido, acabaram de repor as restrições de viagens para viajantes vacinados, devido aos riscos para a saúde pública associados à variante ómicron", destacaram as organizações ACI Europe e Airlines for Europe (A4E), que reúnem aeroportos e companhias aéreas do continente.
Na quarta-feira, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) alertou que a vacinação "não é suficiente" para interromper as transmissões e considerou repor medidas como o teletrabalho, a utilização de máscara ou a limitação de capacidade em espaços públicos.
As organizações indicaram que o ECDC "reconheceu que é inútil incluir restrições ao movimento" e sublinharam que este tipo de medidas são contrárias ao certificado sanitário europeu lançado há poucos meses. Com o certificado, é permitido que pessoas vacinadas ou testadas circulem nos países da UE.
A declaração chega numa altura em que os líderes europeus estão reunidos em Bruxelas e preocupados com a propagação da Omicron.
Alguns países como Irlanda, Portugal, Itália e Grécia impuseram teste negativo aos viajantes europeus, sem exceção dos vacinados.
A França anunciou que, a partir de sábado, vai proibir a maioria das viagens ao Reino Unido, com algumas exceções, para conter a "rápida" disseminação da variante.
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