A Direção Desconcentrada de Cultura de Cusco informou que, após o restabelecimento "da ordem social no distrito de Machupicchu, a partir deste sábado será restabelecido o atendimento e a entrada na cidadela".
O encerramento ocorreu na última segunda-feira, motivado por protestos da população, que reclama tarifas mais baratas e uma frequência maior de comboios na rota entre Cusco e Machu Picchu às duas empresas que prestam serviço na região, Inca Rail e Perú Rail.
O comboio é o único meio de transporte dos turistas que visitam a cidadela, mas também é muito utilizado por moradores da região. As manifestações começaram pacificamente, mas intensificaram-se com a ocupação da estrada, confrontos com a polícia e ameaças de ocupação da cidadela.
Machu Picchu havia aumentado a sua capacidade em 40% a 1 de dezembro, indo para 1.116 visitantes diários, um mês após a sua reabertura, durante uma gradual redução das infecções por COVID-19 no Peru. Antes da pandemia, entre 2 mil e 3 mil pessoas entravam por dia no parque,
Machu Picchu ('Velha Montanha' em quéchua) foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1983 e, em 2007, foi escolhida como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno numa sondagem online internacional. A mítica cidadela, construída no século XV, colocou o Peru no mapa do turismo mundial em meados do século passado. O local foi "descoberto" pelo explorador americano Hiram Bingham em julho de 1911, embora alguns locais soubessem da sua existência.
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