Para encerrar a ilha, o governo mobilizou um grande dispositivo de segurança que incluiu polícias armados. O comandante da polícia regional, Cesar Binag, disse que a medida entrou em vigor à meia-noite.
"Boracay está oficialmente fechada aos turistas. Não estamos a encerrar estabelecimentos, mas os turistas não podem entrar. Estamos a seguir as instruções do presidente", disse Binag.
Quase 600 agentes das forças de segurança foram mobilizados para evitar incidentes.
O governo admitiu que não existe uma ameaça real e a subsecretária do ministério do Interior, Epimaco Densing, disse à AFP que a presença policial é "apenas para estarem preparados para o pior".
O presidente Rodrigo Duterte, que chamou as águas da ilha de "fossa", ordenou o encerramento da ilha turística para se construir uma estação de tratamento de água.
Durante o período de interdição, apenas os moradores com um documento de identidade poderão embarcar na balsa de transporte para ilha, onde moram 40.000 pessoas.
A polícia vigia a praia e a entrada no mar é permitida apenas numa área delimitada.
As embarcações estão proibidas de navegar num raio de três quilômetros ao redor da ilha e apenas os moradores de Boracay podem pescar nas águas.
A comunidade de Boracay recorreu ao supremo tribunal como último recurso para tentar evitar o encerramento temporário da sua única fonte de trabalho.
O setor turístico advertiu que o encerramento da ilha coloca em risco 17.000 empregos. A ilha recebeu em 2017 quase dois milhões de turistas, que geraram um mil milhões de dólares para a economia filipina.
Fonte: AFP
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