A celebrar-se no dia 18 de abril, o tema deste ano “propõe um olhar sobre o passado, como forma de reflexão sobre o património partilhado e os desafios que se colocam hoje e para o futuro”, pode ler-se num comunicado publicado no ‘site’ do instituto público.
O tema deste ano deriva do plano científico do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS, na sigla em inglês), que tem como mote “Património Resiliente a Catástrofes e Conflitos – Preparação, Resposta e Recuperação”.
“No ano em que se celebram os 60 anos da Carta de Veneza (31 de maio), o ICOMOS convida a refletir sobre o património partilhado que emana desta convenção internacional e que papel ainda desempenha na atualidade”, acrescentou o Património Cultural.
Lembrou que “a Carta de Veneza foi adotada em 1964, duas décadas após a Segunda Guerra Mundial, numa época que prometia progresso e desenvolvimento económico ilimitados”, e estabelecendo os princípios da conservação e restauro do património.
“Seis décadas depois, o mundo enfrenta uma emergência climática, um número crescente de catástrofes naturais e conflitos, que levam à destruição de locais culturais e à deslocação em massa de populações”, sublinhou o instituto público.
No mesmo texto, é feito um convite à realização de iniciativas “que possam constituir momentos de reflexão sobre a evolução das práticas de conservação desde a Carta de Veneza, os seus impactos nas práticas de conservação e a sua relevância para os desafios de uma emergência climática, conflitos e catástrofes naturais”.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é celebrado a 18 de abril e visa promover os monumentos e sítios históricos e valorizar o património, ao mesmo tempo que tenta alertar para a necessidade da sua conservação e proteção.
A data foi instituída a 18 de abril de 1982 pelo ICOMOS, associação de profissionais da conservação do património, e aprovada pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1983.
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