O país recebia anualmente três milhões de visitantes estrangeiros, atraídos por sua natureza, praias e vulcões, até que a pandemia do coronavírus causou uma queda de 70% em 2020, segundo dados do Instituto Costarriquenho de Turismo (ICT).
Para 2021, o órgão oficial prevê uma recuperação que pode ultrapassar os 500 mil visitantes estrangeiros e chegar a 1,6 milhão.
"A recuperação começou, não estamos mais no zero, há cada vez mais companhias aéreas a chegar ao país", disse Rodolfo Lizano, diretor de planeamento e desenvolvimento de TIC, durante uma conferência de imprensa. Porém, "não sabemos quão rápida será a recuperação", acrescentou.
A vacinação iniciada na Costa Rica e nos principais países de origem do turismo, como Estados Unidos, Canadá e membros da União Europeia, é um sinal de esperança, de acordo com o ministro do Turismo, Gustavo Segura.
No entanto, Segura destacou que “no curtíssimo prazo, as notícias são negativas, (porque) os países ainda têm restrições importantes em vigor” para conter a disseminação da COVID-19.
Gustavo Segura citou dados do Banco Central da Costa Rica, segundo os quais o PIB do país caiu 4,5% em 2020 por causa da pandemia, mas a contração do setor de turismo foi de 40,7%.
O turismo foi responsável por 8% do PIB da Costa Rica nos anos anteriores à crise do coronavírus.
A nível global, destacou Lizano, as quedas do turismo em 2020 foram entre 68% e 82% em diferentes regiões, causando a perda de 100 a 120 milhões de empregos.
A recuperação vai depender de restrições à mobilidade e contenção do vírus nos países, apontou Lizano.
As autoridades se mostraram otimistas porque as novas tendências do turismo mundial favorecem modalidades que a Costa Rica promove há décadas, como o ecoturismo e o turismo de aventura.
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