Iniciativa da União Europeia, do Parlamento Europeu e Conselho, as duas candidaturas serão agora enviadas para apreciação do júri europeu, depois de pré-selecionadas para atribuição da Marca do Património Europeu, que decorreu a nível nacional sob coordenação do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais (GEPAC), com a participação das cinco direções regionais de Cultura, da DGPC e do ICOMOS-Portugal, acrescentou a página da DGPC na Internet.

“Entre os 60 locais selecionados até ao momento, incluem-se sítios naturais, subaquáticos, arqueológicos, industriais ou urbanos, monumentos, paisagens de interesse cultural, memoriais, produtos e bens culturais e ainda sítios associados a património imaterial, através dos quais se celebram os princípios da liberdade, democracia, respeito pelos direitos humanos, diversidade cultural e linguística, tolerância e solidariedade”, pode ler-se no comunicado da DGPC.

Em Portugal, os quatro sítios distinguidos com a marca até ao momento são a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, a Carta de Lei da Abolição da Pena de Morte conservada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o Promontório de Sagres e o Património Cultural Subaquático dos Açores.

A Mata do Bussaco é também candidata a Património Mundial da UNESCO, tendo a candidatura sido atualizada em janeiro, segundo o presidente da Fundação Mata do Bussaco, Guilherme Duarte.

“A candidatura à classificação de Património Mundial da UNESCO foi reformulada e atualizada, tendo sido remetida no dia 13 de janeiro. A candidatura aposta agora mais na passagem, presença e trabalho dos carmelitas enquanto elemento diferenciador”, explicou.

Em 2016, a candidatura do Sacro Deserto dos Carmelitas Descalços e Conjunto Edificado do Palace do Bussaco passou a integrar a lista indicativa de Portugal para classificação de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).