Em declarações à agência Lusa, a vereadora da Cultura na Câmara de Ponte de Sor, Alda Falca, adiantou que a inauguração do Centro Interpretativo de Molinologia de Foros de Arrão, espaço que pretende potenciar a “cultura, lazer, diversão e a aprendizagem”, deverá ainda ocorrer “no primeiro semestre” deste ano.

A reabilitação do edifício da antiga escola básica aldeia de Foros de Arrão começou em 2022, encontra-se em “fase de conclusão” e contou com um investimento de cerca de 360 mil euros.

Por seu lado, o circuito museológico com área tecnológica, obra que vai agora iniciar, conta com um investimento de 205 mil euros.

“Nós vamos ter várias salas e essas salas são temáticas, tudo ligado aos moinhos, mas com informações e experiências diferentes”, explicou.

As tradições e a cultura associadas aos moinhos são algumas das componentes que compõem o espaço museológico, tendo ainda o centro interpretativo uma área relacionada com os “usos e tipos” de moinhos existentes no mundo.

De acordo com Alda Falca, o objetivo passa também por dar a conhecer aos visitantes o “impacto” dos moinhos pelo mundo e, além de outras componentes lúdicas, o Centro Interpretativo de Molinologia de Foros de Arrão vai contar uma área relacionada com a história dos moinhos do Alto Alentejo.

Para a autarca, esta é mais uma forma de “promoção turística” e de “valorização” desta temática no âmbito territorial.

O espaço vai ter também uma área dedicada aos moinhos do futuro e o seu “impacto” na tecnologia, no ambiente e na ciência.

Alda Falca explicou que o município decidiu avançar com este projeto uma vez que Ponte de Sor “tem uma tradição forte” em moinhos, recordando ainda que, geograficamente, o concelho está situado na “fronteira” entre o Alto Alentejo e o Ribatejo, contando aquela região com “muitas linhas de água”.

“Ponte de Sor tem inúmeros moinhos de água e Foros de Arrão, em particular, tem um moinho de vento, que foi reabilitado e que é hoje também um polo de atração turística”, acrescentou a vereadora da Cultura.

A autarquia, segundo Alda Falca, decidiu desenvolver naquela freguesia rural este projeto “não só” porque tem a tradição relacionada com os moinhos, mas também porque esta “é uma forma de potenciar a dinamização” das aldeias que, de outra forma, estão a ficar desertificadas.

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