Comece a caminhada pelo Paço Episcopal, a Câmara Municipal e a Sé Catedral. Atrás desta, surge o Largo D. Afonso III, rei português que, em 1249, conquistou Faro aos mouros e, por isso, ali é homenageado com uma estátua de considerável porte. Na mesma praça pode visitar o Museu Municipal, instalado no antigo Convento da Nossa Senhora da Assunção, onde se expõe um importante acervo da presença dos romanos na região.
Caminhando para nascente e depois de atravessar o Arco do Repouso, visite a Igreja de S. Francisco (século XVII), cujos azulejos e talha dourada merecem espanto.
Procure em seguida a Rua de Santo António, artéria pedonal com comércio interessante. Dirija-se para norte, até chegar ao mercado municipal, importante para observar e sentir o modo de ser e de estar da população local. Não perca as bancas de venda de pescado. Aos nossos olhos surgirá um sortido de peixes e mariscos, com qualidade e frescura que nos inquietam o apetite.
Caminhe um pouco mais e encontrará, entre o Estádio Municipal de Futebol e o Hospital de Faro, um tão discreto quanto inesperado Cemitério Judaico e um pequeno núcleo museológico.
Por fim, dirija-se à Ermida de Santo António do Alto e, com bons modos e alguma paciência, tente subir à torre de atalaia, o ponto mais alto da cidade.
Em Faro ou em qualquer outro ponto do Algarve, não deixe de experimentar o arroz de lingueirão, o bife de atum (grelhado ou de cebolada) e as papas de xarém com amêijoas ou conquilhas, tesouros da mais tradicional cozinha portuguesa. Os pratos de peixe predominam em diversas modalidades: cozido, grelhado, frito, de caldeirada…
No que respeita a restaurantes, destacamos, em Faro: