A oferta terá servido como gesto de amizade entre as duas nações, mas sublinha as ansiedades sentidas no arquipélago do Oceano Índico em relação às alterações climáticas. Com o aumento do nível do mar, o país perde a pouco e pouco as suas fontes de água potável.
Descrita como "a maior estrutura viva da Terra", a Grande Barreira está a sentir as consequências do aumento das temperaturas causado pela crise climática.
O novo governo do arquipélago já anunciou que vai apostar na fortificação das ilhas contra a subida do nível do mar, mas as organizações ambientais questionam a opção.
Um estudo recomenda instalar avisos e prestar mais apoio aos milhares de visitantes que aguardam em filas sob calor extremo junto ao Mosteiro dos Jerónimos.
O pacto climático, o primeiro do seu tipo, estipula que toda a população da pequena nação ameaçada pelo nível do mar poderá, um dia, migrar para o continente australiano.
A anomalia nas temperatura registadas em grandes partes do hemisfério norte é tal que nem é preciso esperar pelo final do mês para confirmar o recorde, explicam os especialistas da ONU.
Com apenas 11% da sua superfície coberta de árvores, a cidade é a menos verde de todas as capitais europeias, segundo a Agência Europeia de Meio Ambiente.
O sindicato dos funcionários que guardam o monumento indicou que pelo menos 20 visitantes desmaiaram no local quando as temperaturas atingiram os 45°C.
O Iraque é um dos países do mundo mais expostos aos efeitos das mudanças climáticas e vive a sua quarta temporada de seca consecutiva este ano. As abelhas e a produção de mel estão entre os mais afetados.
A crescente intensidade e frequência das altas temperaturas no verão obrigam a adaptações constantes em todos os quadrantes da vida moderna. No sudeste asiático, os agricultores vêem-se forçados a trabalhar à noite.
As temperaturas elevadas exacerbam as secas intensas e violentas, que agravam os incêndios florestais. Na Península Ibérica, 2022 foi o quarto ano consecutivo de seca.
A crise climática provocada pelo homem aumentou "em cem vezes" as probabilidades de ocorrer uma onda como a que bateu recordes de calor na Espanha, Portugal, Marrocos e Argélia em abril.
"Uma coisa é ler os dados no jornal, mas quando vamos e vemos com os nossos olhos, é algo que rompe a alma, a dor das pessoas", partilha a ativista ambiental sobre os efeitos da mudança climática.
Os habitantes de Buenos Aires começaram o sábado com uma temperatura que ultrapassou os 36ºC e uma previsão de 38ºC, um recorde para fevereiro em 61 anos.
Os extremos climáticos na floresta amazónica estão a afetar diretamente as mudanças observadas no Tibete, a 20.000 quilómetros de distância, afirma um grupo de cientistas.