Copan

Este edifício emblemático foi encomendado pela Companhia Pan-Americana de Hotéis e Turismo (COPAN) com o intuito de construir um grande empreendimento hoteleiro, inspirado no Rockefeller Center em Nova Iorque. Mas o projeto, tal como tinha sido concebido, nunca foi levado adiante, e da Companhia ficou apenas o nome - Copan. Construído em 1966, o desenho é da autoria do nome maior da arquitetura Brasileira, Oscar Niemeyer. As linhas arrojadas e sinuosas em forma de “S” fazem com que sobressaia entre os edifícios de ângulos retos da capital paulista. Trata-se da maior estrutura de betão do país e o maior prédio residencial da América Latina abrigando cerca de 5 mil moradores, o que levou inclusive os correios a criarem um código postal exclusivo para o prédio. Símbolo da São Paulo moderna, o Copan abriga pessoas de diversas classes sociais e com as mais variadas ocupações profissionais, sendo a mais perfeita tradução do caleidoscópio que é São Paulo. Essa diversidade é visível para quem visita a zona comercial do edifício onde há lojas, cafés e restaurantes e até uma galeria de arte com residência de artistas.

Liberdade
Bairro da Liberdade créditos: Alffoto | Dreamstime

Liberdade

O Bairro da Liberdade é um pedaço do Japão em plena São Paulo, embora atualmente abrigue também chineses e coreanos. A arquitetura do local, as tradicionais lanternas japonesas enfeitando as ruas, o templo zen-budista, os muitos restaurantes de comida japonesa, as casas de karaoke, as lojas de artigos japoneses e as livrarias especializadas em literatura nipónica, levam-nos numa viagem a um país longínquo e com uma cultura milenar. Aos fins de semana, há ainda a Feira da Liberdade, onde mais de duas centenas de barracas vendem todo o tipo de artigos asiáticos, como vestuário, bijuterias, plantas, peixes ornamentais, artesanato, doces e petiscos, artigos místicos, lanternas e luminárias, utensílios de bambu e muito, muito mais.

Mercado Municipal Paulistano

Percorrer este mercado é uma verdadeira aventura para os cinco sentidos - uma mistura de sons, cores, texturas, cheiros e sabores. Aqui é possível encontrar não só frutas, queijos, carnes, peixes, cereais ou especiarias, mas também os tradicionais lanches de mortadela e os famosos pastéis de bacalhau, duas iguarias bem típicas e imperdíveis. O mercado possui algumas bancas que foram estabelecidas desde a sua fundação, em 1933, e que têm passado de geração para geração, de pais para filhos. É o caso da “Casa São Paulo” que vende produtos de mercearia e que começou como fornecedora de carnes para feijoada; dos “Queijos Roni” uma banca que há décadas está nas mãos de uma família descendente de emigrantes italianos; e do “Bar do Mané” propriedade de dois primos portugueses e onde é possível provar os tão irresistíveis lanches de mortadela.

Rua 25 de Março
Rua 25 de Março créditos: Galeria de Léo Pinheiro CC BY.SA 3.0

Rua 25 de Março

É o maior centro comercial a céu aberto da América Latina e a rua mais movimentada da cidade. Conhecida pelo comércio de caráter popular, caracterizado por preços bastante acessíveis, tem lojas que vendem a retalho, outras que vendem por atacado e ainda vendedores ambulantes que comercializam todo o tipo de bugigangas. Para quem não resiste a uma boa pechincha, vale a pena passar na 25 de Março onde se pode comprar quase tudo: artigos de retrosaria, produtos de papelaria; brinquedos; calçado; vestuário; utensílios domésticos; bebidas; comida; material eletrónico; produtos de beleza; bijuteria e muito mais. Nas semanas que antecedem o fim do ano chegam a circular nesta rua cerca de 1 milhão de pessoas num só dia.

Vila Madalena
créditos: Anselmoportes | Dreamstime

Vila Madalena

O caráter boêmio da Vila Madalena começou a definir-se na década de 70 do século XX, quando os estudantes se mudaram para o bairro por ficar próximo à Universidade de São Paulo. É nessa época que surge uma das suas características mais pitorescas: o nome das ruas. Nomes como Paulistânia, Harmonia, Girassol, Purpurina, Wisard ou Original sugiram por sugestão de estudantes que se identificavam com o movimento anarquista. Desta forma, esses nomes mais poéticos ou líricos pretendiam quebrar com a tradição de homenagear autoridades públicas. É também nessa época que começam a surgir mais espaços destinados à intelectualidade e à arte. Hoje em dia, o bairro abriga uma série de ateliês, galerias de arte, centros de exposições, lojas de vanguarda, livrarias, escolas de música e de teatro. A Vila Madalena tem uma grande concentração de bares e casas noturnas com música para todos os gostos. Aqui também se encontram os tradicionais botecos, lugares simples onde é possível tomar uma bebida e comer alguns petiscos. O típico caldinho de feijão é obrigatório acompanhado, de preferência, de uma cerveja gelada. E não faltam locais onde se pode sambar, até porque o bairro é sede da famosa escola de samba Pérola Negra.