O Porto Tasty, que começou por ser um blogue, foi criado por nove estudantes – cinco portugueses, dois espanhóis e dois brasileiros - do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto.

Eduardo Ribeiro, um dos responsáveis do projeto, falou à agência Lusa do projeto que se distingue de outros semelhantes por "ser um projeto universitário, que se dedica a divulgar unicamente a gastronomia do Porto, é composto por elementos de diferentes nacionalidades e feito em idiomas diferentes, que é uma coisa que realmente não se vê muito".

O projeto tem um blogue no qual se dá a conhecer diferentes tipos de pratos e costumes gastronómicos do Porto, através de rubricas escritas semanalmente que estão disponíveis em três idiomas diferentes (português, inglês e espanhol) para atingir uma vasta audiência.

"O nosso objetivo é conseguir ter uma audiência. O brasileiro era um público que queríamos também captar, tem uma maior população, foi onde nos quisemos focar", destacou Eduardo Ribeiro.

Direcionado para a comida típica portuguesa, o projeto foi sugerido por um professor da unidade curricular de Públicos e Audiências, que propôs como tema a divulgação e promoção da cidade do Porto como destino gastronómico.

O nome “curto” e “simples”, que “fica no ouvido”, surgiu numa das reuniões do grupo que optou pelo inglês para chegar a um público "mais internacional", confidenciou o responsável.

Para além do ‘website' o projeto está acessível nas redes sociais e, com apenas um mês de existência, conta já algum ‘feedback' do público.

"À medida que vamos andando, conseguimos ter algum feedback, sugestões. Por exemplo, o ‘instagram' agora também já está a ter uma audiência maior, já temos mais seguidores, que começam a comentar as nossas fotos, a dizer que já estiveram naquele sítio e que gostaram" frisou.

De acordo com o estudante, o Porto Tasty promove também o turismo, salientando que para alcançarem "mais audiência" não se podem restringir a "contactar restaurantes ou blogues sobre gastronomia", mas também exploram "blogues de turismo".

Um dos parceiros do projeto é o Viagem Livre, uma plataforma brasileira, onde o Porto Tasty publica artigos para aumentar a audiência.

Para Eduardo, a expansão "ainda é algo a pensar", seria “realmente uma boa opção [e] uma forma de ter mais pessoas a contribuir".

"Já estivemos a pensar em não cingirmos ao Porto centro, mas também ir para os arredores, por exemplo, Amarante, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, mas para já, o objetivo é captar mais audiência e os turistas vindo para cá interessam-se mais pelo Porto cidade" revelou.

O financiamento do projeto é feito pelos próprios alunos, uma vez que não têm apoios porque, contou, para já "não se justifica".

Fonte: Lusa

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