O castelo reflete também muitas mudanças que são espelho da história de Portugal e da cidade.
Foi fortaleza, paço real, dormitório de religiosos, prisão e ruína. O que hoje vamos encontrar resulta da reconstrução de parte do castelo há cerca de um século.
Do alto da colina a fortificação sobressai na cidade e é também um ótimo miradouro. Na subida até ao castelo, logo nos elevadores recentemente construídos para facilitar o acesso, antecipamos a magnifica vista que na torre de menagem é de quase 360 graus.
No percurso destaca-se a igreja da Senhora da Pena. É de estilo gótico, com abóbadas trabalhadas e entrada é por uma porta ogival. A igreja é toda branca com exceção do telhado de madeira que foi colocado nos últimos anos.
O edifício destaca-se entre a pedra escura da fortaleza e do caminho de acesso. A versão original, mandada construir por D. Afonso Henriques nas primeiras décadas do século XII, seria também assim, em pedra escura e de estilo românico.
A igreja foi refeita, mas muitas outras construções do castelo ficaram arruinadas. Efeito das invasões francesas e, por outro lado, porque perdeu funções militares.
No final do século XIX a Liga dos Amigos do Castelo procurou recuperar a fortaleza e em meados do século XX a reconstrução parcial teve lugar através do projeto do arquiteto Ernesto Korrodi que nos permite visitar e redescobrir o castelo classificado como Monumento Nacional.
O percurso parte de uma zona arborizada próximo da porta de Albacara. Leva-nos à casa da Guarda, à Torre dos Sinos, ruínas da colegiada e aos Paços Novos ou Paços Reais com os seus vários salões.
Terminamos na torre de menagem com os seus 17 metros de altura e circulamos num caminho estreito que acompanha a parede de pedra com recortes defensivos e que hoje traçam várias perspetivas da cidade num amplo horizonte.
Desde a concentração urbana aos novos espaços comerciais ou o vizinho Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa.
Aqui encontra informação sobre o horário das visitas.
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